No dia 14 de novembro é comemorado o Dia Mundial do Diabetes, uma data instituída para chamar a atenção de todos aqueles que estão envolvidos direta ou indiretamente nos cuidados e prevenção dessa doença. De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), cada vez mais a enfermidade está presente na vida dos brasileiros.
A entidade estima que existam cerca de 11 milhões de pessoas portadoras da enfermidade no país, ou seja, 5,9% da população total do Brasil é diabética. Entretanto, os especialistas alertam para que a incidência da doença seja reduzida, é preciso que as pessoas revejam os hábitos alimentares, quebrando o círculo vicioso da alimentação inadequada aliada ao sedentarismo.
No Brasil, a maior parte das ocorrências é do diabetes tipo 2, cuja incidência é maior após os 40 anos. Nesse caso, a causa ocorre pela ação da resistência à insulina aliada a uma secreção de insulina insuficiente provocada por herança genética, ganho de peso (principalmente gordura abdominal), sedentarismo ou pelo envelhecimento. Este tipo também tem sido observado com mais frequência em crianças e adolescentes acima do peso.
Para a nutricionista Jarda Jacinta, algumas mudanças em relação à alimentação, principalmente com a inclusão de novos componentes no cardápio, possibilitam a redução da incidência da diabetes. Segundo a especialista, no que se refere à prevenção, a ingestão das fibras durante as refeições é um grande aliado.
"As fibras possuem substâncias que diminuem o tempo da glicose na corrente sanguínea, ou seja, reduz a permanência da carga glicêmica oriunda dos alimentos. Elas interferem em todos os movimentos do sistema gastrointestinal, melhorando nossa disposição, humor e reduzindo o risco de diabetes e uma série de outras doenças", revela.
Conforme a nutricionista, as fibras requerem um gasto maior de energia para ser digerida, com isso o consumo energético reduz a incidência da diabete. Ela indica a ingestão de três colheres de sopa por dia de farelo de aveia. Como também aponta para os benefícios no controle da glicemia da farinha de banana verde e o composto da casca do maracujá processada.
"No caso da casca do maracujá, estudos mostram que a pectina, uma fibra solúvel presente em grande quantidade no alimento e é capaz de retardar a absorção de carboidratos. Já a farinha de banana verde é rica em amido resistente, uma substância considerada fibra alimentar por não ser digerida e se tornar disponível como substrato para fermentação pelas bactérias", explica.
No entanto, Jarda Jacinta ressalta que se deve evitar misturar vários tipos de fibras alimentares. "Não é necessário ingerir dez tipos de fibras de uma vez, pois na maioria das vezes elas exercem as mesmas funções. A pessoa pode revezar, ingerindo hoje um tipo no suco, no dia seguinte incluir na comida outra fibra", frisa a nutricionista. E acrescenta que a dica também vale para as pessoas que possuem a doença: "elas são um aliado dos medicamentos na obtenção de melhores resultados glicêmicos".
A entidade estima que existam cerca de 11 milhões de pessoas portadoras da enfermidade no país, ou seja, 5,9% da população total do Brasil é diabética. Entretanto, os especialistas alertam para que a incidência da doença seja reduzida, é preciso que as pessoas revejam os hábitos alimentares, quebrando o círculo vicioso da alimentação inadequada aliada ao sedentarismo.
No Brasil, a maior parte das ocorrências é do diabetes tipo 2, cuja incidência é maior após os 40 anos. Nesse caso, a causa ocorre pela ação da resistência à insulina aliada a uma secreção de insulina insuficiente provocada por herança genética, ganho de peso (principalmente gordura abdominal), sedentarismo ou pelo envelhecimento. Este tipo também tem sido observado com mais frequência em crianças e adolescentes acima do peso.
Para a nutricionista Jarda Jacinta, algumas mudanças em relação à alimentação, principalmente com a inclusão de novos componentes no cardápio, possibilitam a redução da incidência da diabetes. Segundo a especialista, no que se refere à prevenção, a ingestão das fibras durante as refeições é um grande aliado.
"As fibras possuem substâncias que diminuem o tempo da glicose na corrente sanguínea, ou seja, reduz a permanência da carga glicêmica oriunda dos alimentos. Elas interferem em todos os movimentos do sistema gastrointestinal, melhorando nossa disposição, humor e reduzindo o risco de diabetes e uma série de outras doenças", revela.
Conforme a nutricionista, as fibras requerem um gasto maior de energia para ser digerida, com isso o consumo energético reduz a incidência da diabete. Ela indica a ingestão de três colheres de sopa por dia de farelo de aveia. Como também aponta para os benefícios no controle da glicemia da farinha de banana verde e o composto da casca do maracujá processada.
"No caso da casca do maracujá, estudos mostram que a pectina, uma fibra solúvel presente em grande quantidade no alimento e é capaz de retardar a absorção de carboidratos. Já a farinha de banana verde é rica em amido resistente, uma substância considerada fibra alimentar por não ser digerida e se tornar disponível como substrato para fermentação pelas bactérias", explica.
No entanto, Jarda Jacinta ressalta que se deve evitar misturar vários tipos de fibras alimentares. "Não é necessário ingerir dez tipos de fibras de uma vez, pois na maioria das vezes elas exercem as mesmas funções. A pessoa pode revezar, ingerindo hoje um tipo no suco, no dia seguinte incluir na comida outra fibra", frisa a nutricionista. E acrescenta que a dica também vale para as pessoas que possuem a doença: "elas são um aliado dos medicamentos na obtenção de melhores resultados glicêmicos".
Fonte: Jornal O Mossoroense
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