EM CAMPO

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sábado, 13 de novembro de 2010

Nova seleção para Curso de Aquicultura

Curso Tecnico em Aquicultura 2011

 Escola Agricola de Jundiai - EAJ
 Aquicultura é a produção de organismo aquáticos como: peixes, camarões, ostras ( e outro moluscos), algas, rãns, tartarugas e jacarés, para o consumo Humano, como ornamentais ou povoamento de mares, lagos e rios. A pesca não é mais suficiente para atender o consumo de pescado e a aquicultura tem crescido em todo o mundo, inclusive no brasil, para suprir esta demanda. O Rio Grande do Norte possui um grande potêncial na área e é atualmente o maior produtor de camarões criados em fazendas do pais, além de fornecer pescado para outros estados e paises.
Mercado de trabalho do Tecnico em Aquicultura: fazendas, laboratórios de produção e reprodução de organismos aquáticos, industrias de pescado, supermercados, fabricas de ração, empresas de assessoria tecnica, equipamentos e produtos, cooperativas e associações, orgãos públicos ligado à área.
O ingresso no Curso é através do exame de seleção anual que consiste em uma prova com questões em nivel de Ensino Médio, nas disciplinas de Português, Matemática, Geografia, História, quimica, Fisica e Biologia.
O Curso Ténico em Aquicultura da Universidade Federal do Rio Grande do Norte foi criado em 2009. O curso é oferecido na modalidade subsequente, ou serja, como uma formação tènica para os que já concluiram o ensino médio.  A duração do Curso é de (dois) anos.
Ensino e aprendizado: por meio de aulas teoricas e praticas, visitas de campo e estágios. Algumas disciplinas do curso são:Piscicultura ( criação de peixes), carcinicultura ( criação de crustáceos), malacocultura ( criação de moluscos), cultico de algas, processamento de pescado, engenharia, limnologia (estudo das águas doces), oceonografia (estudo das águas marinhas), miclobiologia e gestão.
 
A inscrição será realizada via Internet, pelo SITE da Comissão Permanente  de Vestibular da UFRN www.comperveufrn.br apartir de 8 horas do dia 3 de novembro de 2010 até  às 2h59min do dia 30 de novembro de 2010. A taxa de inscrição será no valor de R$ 30,00 (trinta reais)

TJ-derruba-lei-que-tornava-zona-norte-adensavel


Os desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado julgaram ontem inconstitucionais os parágrafos 3º e 4º do Artigo 11 da Lei Complementar Municipal nº 082/2007 – lei do Plano Diretor de Natal que tornava adensável a Zona Norte de Natal e que foi tema de polêmica da conhecida Operação Impacto.


A ação acatada pelos desembargadores foi movida pela própria prefeitura em julho de 2007, quando foi aprovado o Plano Diretor (PDN) atualmente vigente na cidade. A então proposta de adensar a área da Zona Norte foi defendida pelos vereadores de Natal durante a votação do PDN e culminou no indiciamento de parte dos parlamentares da capital, acusados pelo Ministério Público de terem recebido dinheiro de empresários para votarem contra o veto do então prefeito Carlos Eduardo a esses artigos.

O objetivo era derrubar na Justiça o que os vereadores modificaram da proposta enviada pelo Executivo. Durante a elaboração do Plano Diretor que foi discutido e debatido com a sociedade ficou definido que esse coeficiente seria o mínimo – 1,2 - para assegurar a preservação da qualidade de vida local, sobretudo devido à falta de saneamento básico na região.

Contudo, os vereadores modificaram esse coeficiente para o valor máximo previsto no plano (2,5). Na época, a Câmara Municipal não só aprovou a emenda com esse conteúdo como derrubou o veto do ex-prefeito Carlos Eduardo, em uma votação que ficou marcada por ser alvo das investigações da “Operação Impacto”, na qual vereadores foram acusados de trocar seus votos por dinheiro.

O ex-prefeito entrou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade e conseguiu, ainda em novembro de 2007, uma liminar no Tribunal de Justiça determinando a suspensão, por tempo indeterminado, do artigo que havia ampliado o coeficiente. Com isso ficou em vigor a proposta original, do coeficiente de 1,2, e agora o plenário do Tribunal julgou o mérito da Adin e tornou nulos definitivamente os dois artigos que previam um maior adensamento na Zona Norte.

 
Análise da Notícia
A  decisão do TJRN se refere à mudança do Plano Diretor feita pelos Vereadores de Natal, que tornava adensável áreas da Zona Norte, com aumento do coeficiente de 1,2 para 2,5. Carlos Eduardo, enquanto Prefeito, vetou a decisão, por entendê-la inconstitucional e violadora de diversos dispositivos da Constituição Federal, inclusive aqueles que tratam do meio ambiente.

Além do veto, Carlos Eduardo ingressou com uma ação direta de inconstitucionalidade com pedido de medida cautelar (a medida cautelar busca resguardar algo que se encontre em situação periclitante) para suspender a eficácia das alterações que foram promovidas no art. 11 do Plano Diretor.

A Câmara derrubou o veto do Prefeito logo em seguida, dando margem a todos os ruídos que fomentaram a “operação impacto.”

Neste ínterim, o TJRN acatou o pedido de medida cautelar que existe na ação direta de inconstitucionalidade e “suspendeu a eficácia” (tornou sem efeito a alteração e deixou todo o restante da lei em vigor)  dos dispositivos alterados do art. 11 do Plano Diretor.

Dando continuidade ao processo de votação, o TJRN julgou no dia de ontem o mérito da Ação de Inconstitucionalidade, mantendo integralmente a decisão anterior, acolhendo, inclusive posicionamento do Ministério Público.

Em termos práticos, as alterações no art. 11 do Plano Diretor que transformava a zona norte em área adensável foram banidas do Plano Diretor.
Fonte Mandato Dep. Mineiro

ccj-da-parecer-favoravel-ao-fim-da-reeleicao-para-presidencia-da-a AL

O deputado Fernando Mineiro (PT), presidente da Comissão de Constituição de Justiça da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, deu parecer favorável à matéria que propõe o fim da reeleição para presidência da Casa. O parlamentar comentou que com seu parecer, a atual presidência da AL criará uma comissão especial.

“O parecer foi favorável a admissibilidade da matéria e, agora, a presidência vai constituir uma comissão especial para analisar. Depois disso, o projeto segue para votação em Plenário”, afirmou.

De acordo com Fernando Mineiro, a expectativa é que o Projeto de Emenda à Constituição, apresentado pelo deputado José Dias (PMDB), seja votado por todos os parlamentares ainda neste ano.

“A ideia é para que este ano a nova Mesa Diretora seja eleita com essa norma já em vigor”, ressalta presidente da Comissão de Justiça.

Fernando Mineiro explicou ainda que para ser aprovada em plenário, a matéria precisa ter 16 votos. “Acredito que isso possa acontecer. Hoje, o mandato de presidência tem validade de dois anos, podendo ser reeleito. O deputado Robison Farias, por exemplo, passou oito anos na presidência”, lembra.

Reportagem - Thyago Macedo
Fonte: Nominuto.com

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

UFRN disponibiliza lista com locais de realização das provas do Vestibular Ao todo, 24.396 estudantes se inscreveram para participar da seleção. O vestibular da UFRN oferece, dentre todos os cursos, 6.139 vagas.

A Comissão Permanente de Vestibular da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Comperve) divulgou nesta terça-feira a lista dos locais das provas do Vestibular 2011. Para saber onde os exames serão aplicados, os inscritos devem entrar no endereço eletrônico da Comperve e digitar o número do Cadastro de Pessoa Física (CPF).

Clique aqui para saber o local da prova.

     As provas do vestibular da UFRN serão realizadas durante os dias 28,29 e 30 de novembro, nos campis de Natal, Mossoró, Caicó, Currais Novos e Santa Cruz. Ao todo, 24.396 estudantes se inscreveram para participar da seleção. O vestibular da UFRN oferece, dentre todos os cursos, 6.139 vagas.

   Este ano a UFRN selecionará seus novos alunos através do vestibular tradicional e através do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Neste, serão disponibilizadas 245 vagas para os cursos de Geofísica, bacharelado em Engenharia de Software, Engenharia Florestal, Zootecnia, Engenharia Agronômica e tecnólogo em Gestão Hospitalar, cujo ingresso será exclusivamente através do ENEM.

  De acordo com informações divulgadas pela Comissão, o curso mais procurado do Vestibular 2011 foi o de Medicina, cuja concorrência é de 25,92 candidatos por vaga. Ao todo, se inscreveram 2.592 vestibulandos para disputar uma das 100 oportunidades. Em segundo, ficou o curso de psicologia, com concorrência de 14,04. Para ele, 632 estudantes vão tentar garantir uma das 45 vagas.



   O terceiro curso mais concorrido, por sua vez, foi o de arquitetura e urbanismo, com concorrência de 10,20. Para a graduação, são oferecidas 40 vagas, que serão disputadas pelos 408 estudantes inscritos. O curso menos concorrido foi o de matemática, com concorrência de 0,5. Na lista dos menos procurados também está o de ciências atuariais (0,78), turismo (1), licenciatura em química para o turno da noite (1,02) e manhã (0,7). O Minuto.

De acordo com o TRE/SP, Tiririca soube ler e escrever em teste da justiça

O presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de São Paulo, desembargador Walter de Almeida Guilherme, disse na tarde desta quinta-feira (11) que o deputado federal eleito Francisco Everardo Oliveira Silva, o palhaço Tiririca, "leu e escreveu" durante a coleta de material realizada em audiência para apurar a veracidade de sua declaração de escolaridade.

Durante o teste, Tiririca teve de ler o título e o subtítulo de duas páginas de um jornal paulistano. Os textos são da edição desta quinta: uma reportagem sobre o filme que homenageia Ayrton Senna e outra sobre a ação do Procon sobre estabelecimento que vendia produto vencido.

Ele também foi submetido a um ditado, extraído do livro “Justiça Eleitoral – Uma Retrospectiva”. O deputado eleito teve de reproduzir o seguinte trecho: “A promulgação do Código Eleitoral, em fevereiro de 1932, trazendo como grandes novidades a criação da Justiça Eleitoral”

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Setor petrolífero do Rio Grande do Norte desperta interesse de empresários canadenses

Reunidos no Encontro de Negócios do Setor de Petróleo e Gás, em Mossoró (RN), empresários demonstram desejo de investir no segmento de transporte de sondas no Brasil. O evento reúne 92 associados da Redepetro no Rio Grande do Norte.
Sandra Monteiro
Canindé Soares
Encontro de Negócios ocorre no hotel Garbos, em Mossoró (RN)
Com o intuito de potencializar a troca de experiências exitosas do setor petrolífero e conhecer o funcionamento da Redepetro do Rio Grande do Norte, um grupo de empresários do Canadá participou, nesta terça-feira (9), do Encontro de Negócios do Setor de Petróleo e Gás, no Hotel Garbos, em Mossoró. Durante o evento, a missão, formada por cinco empreendedores canadenses, demonstrou interesse em formar parcerias com empresas locais para investir no Brasil.

Em contato com representantes da Petrobras, Murray Schur, diretor Calnash, empresa especializada em transporte de sondas, sinaliza positivamente a intenção em investir no país. Segundo ele, a carência do mercado em serviços otimizados de transporte de sondas abre espaço no mercado interno para a instalação da marca canadense. “Temos muito interesse em investir no Brasil. O país está crescendo muito na escala mundial, e aparece como um excelente campo de investimento. Além disso, o país ainda é carente de serviços mais rápidos e eficientes na área de petróleo e gás. Temos mecanismos que diminuem muito o tempo de transporte de sondas e isso otimiza o trabalho”, avalia o empresário.

Para Edilton Cavalcanti, gestor do projeto de Petróleo e Gás do Sebrae/RN, a visita dos empresários canadenses é uma oportunidade para estreitar as relações entre as duas nações, assim como conhecer novos produtos e serviços. “Este é um encontro importante para o setor. Os empresários da Redepetro poderão conhecer novidades e tornar as relações mais próximas com o Canadá, que possui um bom setor petrolífero”, relata Cavalcanti.

Atualmente a Redepetro conta com 92 associados. Por possuir uma cadeia produtiva muito extensa, a oferta de serviços apresentados pelas empresas do Canadá, surge como uma oportunidade para o desenvolvimento de atividades complementares no setor de petróleo e gás do Rio Grande do Norte, atesta o representante do IFRN na Redepetro, Renato Araújo. “Possuímos gargalos no setor de petróleo e gás que precisam ser preenchidos, e algumas empresas que participam desta missão desenvolvem atividades que poderão ser aproveitadas por meio de parcerias. Por isso a importância desta visita dos empresários canadenses”, destaca.

Atualmente a Redepetro/RN, que comemorou dois anos de funcionamento na última segunda-feira, 8, conta com 92 associados. Após o Encontro de Negócios do Setor de Petróleo e Gás, a missão com os empresários canadenses seguiu para Guamaré, onde conheceram as instalações da Petrobras, no Canto do Amaro. 

Fonte: Agência Sebrae de Nóticias

Vice-prefeito assume prefeitura defendendo união de todos.

Durante a solenidade de transmissão de cargo, o vice-prefeito, Cleiston Rubens Teixeira de Azevedo, que ficará a frente da prefeitura por um período de treze dias anunciou que durante esse período vai dar continuidade o trabalho que vem sendo feito pela prefeita Shirley.
 
Vice-prefeito Rubinho assumiu prefeitura
Cleiston Rubens ressaltou que tanto do ponto de vista político como administrativo é necessário o apoio de todos os segmentos que estão a frente da gestão. “Dificil não assumir o cargo, e sim substituir a prefeita Shirley”, enfatizou Rubinho.

Após o encerramneto da solenidade a prefeita Shirley e o vice-prefeito Rubinho assinaram o Termo de Transmissão e foram cumprimentados pelos os presentes.
Fonte: blog do Pola Pinto

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Um gesto, dois presidentes

“Zé, nós subimos a rampa juntos, nós vamos descer juntos”
Depois de uma campanha balizada pela baixaria, pela cretinice religiosa, pelo rancor da extrema-direita e pelos funerais de muitos jornalistas, o fotógrafo Roberto Stuckert nos presenteia com essa imagem definitiva sobre o destino de dois homens de bem. Para que no futuro cada um de nós possa dizer  exatamente o que fazia no dia em que esta foto foi tirada.

Sertão Verde realiza Reunião de Sensibilização dos Cursos de Pesca e Aquicultura/IFPR

 * Iracema Maniele
 
Nesta manhã de Quarta-Feira (10/11) apartir das 09:00 horas realizou-se no auditório da Casa de Cultura Cleto de Souza no município de Campo Grande a Reunião de Sensiblização dos Cursos Técnicos de Pesca e Aquicultura, com responsabilidade do Pólo Territorial Núcleo Sertão Verde, por meio do Instituto Federal do Paraná – EAD/IFPR, Ministério da Pesca e Aquicultura – MPA e o Ministério da Educação – MEC.
Na oportunidade se fizeram presentes um publico de 50 alunos e alunas selecionados através de um edital publico de seleção, as tutoras presenciais com os nomes de Micilene Vieira e Liliana Almeida que estarão em sala de aula como colaboradoras de conhecimentos e contatos para comunicação nas teleaulas que acontecerão nas segundas-feira e terças-feira na Tele Sala na sede do Núcleo Sertão Verde que ocorrerão nos seguintes horários: Curso de Aquicultura apartir das 07:20 às 11:00 horas e Pesca nas tardes de 13:20 às 17:00 horas. Como também a presença de autoridade locais como a Secretária de Educação Municipal Nerialba, Secretário de Agricultura e Recursos Hídricos Hildebrando Rocha e Diretora da Escola Municipal Iêda Medeiros Luiza Vieira.
O momento foi de príncipio para organizar agendas e repasses de informações sobre ambos cursos que irão atender a um publico de jovens e adultos do município de Campo Grande e cidades da região, que irão aprimorar seus conhecimentos sobre a área de conhecimentos da Pesca e Aquicultura e a qualificação permanente de profissionais aptos a exerecer suas funções. 
Noticia do Sertão

Dificuldade de dados é maior desafio

Alberto Cortez, Secretário Estadual Adjunto de Pesca
 
Embora o Rio Grande do Norte seja um dos maiores exportadores de pescado do país, especialmente de atum, ainda não existem estatísticas seguras sobre o setor no Estado. O alerta é feito pelo secretário estadual adjunto de Pesca, Alberto Cortez. Nessa entrevista ele traça um panorama geral sobre a atividade no Estado, a crise evidenciada a partir de 2008 e as perspectivas para o futuro. 

A pesca será um dos assuntos abordados na próxima edição do projeto Motores do Desenvolvimento do Rio Grande do Norte, uma realização da TRIBUNA DO NORTE, Fiern, Fecomércio/RN e RG Salamanca Investimentos, com patrocínio do Banco do Brasil, Governo do Estado, Assembleia Legislativa e Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern), que será realizado no próximo dia 22, no auditório Albano Franco, na Casa da Indústria, a partir das 8h. O tema escolhido para o seminário é  “Setor Exportador: Agronegócio e Pesca”.

Qual a realidade da pesca no Rio Grande do Norte, hoje?

Hoje nós estamos vivendo um momento de crise, mas com perspectiva de recuperação. Por causa da crise internacional que se estabeleceu a partir de 2008 houve uma inversão na equação de nossas importações. Até então, a gente exportava 80 em cada 100 kg de peixe, que a pesca industrial/oceânica, trazia. A crise internacional realmente deixou o setor praticamente no fundo do poço. Mas os empreendedores do setor no Rio Grande do Norte  conseguiram colocar o pescado produzido aqui nos mercados regionais brasileiros. A alternativa deu certo, mas enfrentou algumas dificuldades como a concorrência com o pescado oriundo do sudeste asiático, que chegava ao Brasil pelo Mercosul.

E qual foi a solução encontrada pelos armadores para equalizar essa situação?

Temos aí dois pontos. O primeiro foi a redução na alíquota do ICMS. Como não era possível que o imposto fosse isentado, fixou-se o percentual de 2%, praticamente simbólico. Isso não significa dizer que isso aí botou um ponto final na crise, mas deu um oxigênio a mais para o setor. Aliado a isso, uma outra iniciativa importante foi o programa de equalização econômica do óleo diesel para embarcações pesqueiras, que é um exemplo para todo o país por causa da agilidade. Quando falo em agilidade me reporto ao fato de o Rio Grande do Norte ser o primeiro Estado a publicar o decreto de isenção do diesel. Essa isenção é anual e começa a vigorar a partir do primeiro dia útil do ano e termina no último. Aqui no RN, o decreto sempre foi muito ágil e isso é interessante porque outros estados que também têm essa política  publicam esses decretos no mês de março, abril. Até porque no caso do Rio Grande do Norte isso se torna muito importante porque a safra de atum passa de um ano para o outro, e esse é o nosso principal produto pesqueiro de exportação. Ela começa em outubro e vai até meados de abril. Seria complicado se o decreto não vigorasse logo. Essas duas políticas conferiram fôlego a mais para que os armadores de pesca oceânica pudessem continuar com suas atividades, mandando seus produtos, se bem que de uma forma bem reduzida, em termos de toneladas exportadas, mas que não houvesse uma paralisação total da atividade.

Quais são as perspectivas para a recuperação do setor?

A curto prazo, temos a possibilidade de recuperação mediante as vendas nacionais, já beneficiadas pela redução no ICMS. E também por medidas que o Ministério da Pesca tomou com relação à entrada desses produtos estrangeiros no Brasil, com maior controle, inclusive no tocante às condições sanitárias. Com relação à exportação, ainda há essa dependência, mas gostaria muito de ver confirmada a concretização da vinda de uma frota japonesa, associada a empresas natalenses e isso aí seria um salto quantitativo e qualitativo em nossas exportações de atum. Isso pode se concretizar no mais tardar até o final deste mês, e deve, pelo que está planejado, provocar um aumento da produção pesqueira atuneira do Rio Grande do Norte em 12 mil toneladas a mais. Hoje essa produção está em torno de 9 mil toneladas.

Quais são as principais dificuldades enfrentadas pelo setor?

O que é necessário para a gente dar saltos qualitativos é superar a dificuldade de dados. Precisamos ter, sistematicamente, estatísticas de produção, números que dimensionem o tamanho real do setor. É isso que confere credibilidade perante o poder público. O governo brasileiro sabe o tamanho da agricultura, o tamanho da nossa pecuária, e pode implementar políticas públicas voltadas para essas áreas. Mas este mesmo governo não pode chegar e estabelecer uma política pública de milhões e milhões de reais para um setor que não sabe que tamanho tem. A pesca industrial tem dados, porque é mais organizada, trabalha com bancos. As empresas do setor sabem quanto pescaram, quanto jogaram no mercado interno e quanto mandaram para o mercado exterior. Entretanto, o grosso é a pesca artesanal. E este cidadão que leva adiante a pesca artesanal não gosta de dar informações. Temos um projeto piloto de estatística pesqueira em 14 município do interior, mas é muito difícil coletar informações.

Existe algum tipo de rivalidade entre a pesca artesanal e a industrial aqui no Estado?

Talvez a maioria das pessoas nem saiba, mas as empresas de pesca oceânica adquirem boa parte dos produtos oriundos da pesca artesanal. São atividades que se complementam. Temos aqui no Estado algumas características muito favoráveis como o fato de não haver atrito entre esses dois segmentos do setor pesqueiro. Aqui eles trabalham em cima de estoques distintos. Enquanto a pesca oceânica é basicamente uma pesca centrada na captura de atuns, com um bom grau de tecnologia, a pesca artesanal se limita ao espaço da plataforma continental, que não é um espaço da pesca industrial. Aqui não há briga por espaço, nem por espécie, diferentemente por exemplo do Sul e Sudeste, onde há conflitos muito graves, porque tanto a pesca artesanal, quanto a industrial tem como foco espécies idênticas.

Com relação à pesca da lagosta, os volumes exportados pelo RN vêm caindo, mas isso não ocorre em Estados vizinhos. Como o senhor avalia esse panorama?

Vejo com uma certa estranheza a questão da pesca da lagosta no Rio Grande do Norte. Não tenho certeza se há escassez de estoque, porque tanto o Ceará, quanto Pernambuco têm exportado bastante. Há também a  questão cambial – por causa da queda do dólar a  atividade pode não ser mais tão atrativa. Houve ainda uma retração da demanda internacional, não só por peixe, mas por lagosta também. Mesmo assim o Ceará e Pernambuco tem bons níveis de exportação, enquanto o Rio Grande do Norte está amargando uma lanterninha. Mas a meu ver a questão aqui não é logística. O grande problema, não diria que é o maior, mas é muito grave, é de natureza ambiental. As leis ambientais que vigoram para a lagosta do RN são as mesmas da PB, PE e CE, entretanto o rigor com que essas normativas são aplicadas aqui no Rio Grande do Norte não. Ou seja, nós estamos sendo mais realistas que o rei. Não estou aqui querendo me contrapor à legislação, à legalidade, apenas dizendo uma constatação.

Qual o destino do pescado produzido no RN?

Exportamos basicamente para o mercado norte-americano e europeu – especialmente para  países como Espanha, França, Portugal.

O que falta para Natal/Rio Grande do Norte se tornar um grande polo pesqueiro?

O que nos falta é uma indústria instalada para dar suporte à frota, ou seja, estaleiros. Não se concebe você ter uma frota de automóveis, se você não tem uma oficina. Não se concebe você ter a principal frota atuneira do país, sermos os maiores exportadores de atum do país, e não ter essa atividade de apoio. Essa é uma preocupação que temos de resolver o mais rápido possível, porque o Rio Grande do Norte está deixando, inclusive, de gerar empregos. A recuperação das embarcações pesqueiras, que na linguagem especializada nós chamamos docagem, hoje é feita em Belém do Pará, ou então em Itajaí, no Santa Catarina, principalmente nessas duas cidades. Então se você puxa uma embarcação para Itajaí, são quase 4 mil km, então são 10 dias para ir e 10 dias para voltar. Você imagina se tivéssemos estaleiro aqui, a economia que seria.
Fonte: Tribuna do Norte

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Resultado do Edital de Seleção - Cursos Técnicos de Pesca e Aquicultura/IFPR

* Iracema Maniele

O NÚCLEO SERTÃO VERDE, Pólo responsável pela realização dos Cursos Técnicos em Pesca e Aquicultura, por meio do Instituto Federal do Paraná – EAD/IFPR, Ministério da Pesca e Aquicultura – MPA e o Ministério da Educação – MEC torna publico o resultado da seleção dos alunos e alunas inscritos nos Cursos Técnicos em PESCA e AQUICULTURA. Ao mesmo tempo convinda a todos e todas para uma REUNIÃO DE SENSIBILIZAÇÃO, que será realizada neste dia 10/11 (quarta-feira) às 09:00 horas, na sede do Núcleo Sertão Verde, situada à Rua Professor Basílio, 43 – Centro – Campo Grande/RN.


LISTA DE ALUNOS DO PÓLO DE CAMPO GRANDE-RN
CURSO TÉCNICO EM PESCA
1.
Allyson Emannuel de Souza Vieira
2.
Ana Paula de Souza
3.
Antônia Cláudia Nogueira Viana
4.
Antônia Ranielle Rocha da Costa
5.
Antônia Rosineide Marques
6.
Antonia Unaria Márcia Batista Gondim
7.
Antonio Ailton Rocha dos Santos
8.
Antonio Josselino Batista Liberato
9.
Deyse Samara de Aquino Costa
10.
Eli Regina da Silva
11.
Eronildes Pedro dos Santos
12.
Fabia Caroline Fernandes de Almeida Batista
13.
Francisco das Chagas Fernandes
14.
Francisco Feliciano da Silva
15.
Jailma Gondim Pimenta
16.
Joaquim Pimenta Veras
17.
Kaliane Kena Rocha Godim
18.
Lucas Fernandes de Paula
19.
Maria Lucinalva de Brito Ismael Almeida
20.
Marineide Bezerra de Oliveira
21.
Maurílio Moraes da Costa
22.
Nazario Mariano Moura
23.
Rafaela Fernandes Silva
24.
Raimundo Estevam de Almeida
25.
Veraneide de Aquino Bezerra
LISTA DE ALUNOS DO PÓLO DE CAMPO GRANDE-RN
CURSO TÉCNICO EM AQUICULTURA

1.
Aldiceli Regina da Silva Pereira
2.
Aline Viana da Silva
3.
Antonio Fabricio Cavalcante Costa
4.
Antonio Feliciano Filho
5.
Antonio Kerles da Silva
6.
Carina Manuele Batista Alves
7.
Carlito dos Santos Junior
8.
Claudineide de Oliveira
9.
Francisco Rubens Leite Curinga
10.
Gerlandia Cristina de Medeiros Fernandes
11.
Giuzelio Lobato de Melo
12.
Hildebrando Neres da Rocha
13.
Ivanilson Araújo Dantas
14.
Jane Cleide Bezerra da Silva
15.
Jecamias Fernandes de Morais
16.
José Barboza de Melo Filho
17.
José Enio dos Santos
18.
Maria de Fatima Pimenta Cavalcante
19.
Maria Luzilene Vieira Silva
20.
Orlanio Moura Viana
21.
Paulo Vitor de Oliveira
22.
Rayanne Perla de Góis Pereira
23.
Telicio Carneiro
24.
Vanderlice de Oliveira
25.
Wdares Dantas de Moura

Leia a íntegra do pronunciamento da presidente eleita Dilma Rousseff

Minhas amigas e meus amigos de todo o Brasil,

É imensa a minha alegria de estar aqui. Recebi hoje de milhões de brasileiras e brasileiros a missão mais importante de minha vida. Este fato, para além de minha pessoa, é uma demonstração do avanço democrático do nosso país: pela primeira vez uma mulher presidirá o Brasil. Já registro portanto aqui meu primeiro compromisso após a eleição: honrar as mulheres brasileiras, para que este fato, até hoje inédito, se transforme num evento natural. E que ele possa se repetir e se ampliar nas empresas, nas instituições civis, nas entidades representativas de toda nossa sociedade. A igualdade de oportunidades para homens e mulheres é um principio essencial da democracia. Gostaria muito que os pais e mães de meninas olhassem hoje nos olhos delas, e lhes dissessem: SIM, a mulher pode!
Minha alegria é ainda maior pelo fato de que a presença de uma mulher na presidência da República se dá pelo caminho sagrado do voto, da decisão democrática do eleitor, do exercício mais elevado da cidadania. Por isso, registro aqui outro compromisso com meu país:

Valorizar a democracia em toda sua dimensão, desde o direito de opinião e expressão até os direitos essenciais da alimentação, do emprego e da renda, da moradia digna e da paz social.
Zelarei pela mais ampla e irrestrita liberdade de imprensa.
Zelarei pela mais ampla liberdade religiosa e de culto.
Zelarei pela observação criteriosa e permanente dos direitos humanos tão claramente consagrados em nossa constituição.
Zelarei, enfim, pela nossa Constituição, dever maior da presidência da República.
Nesta longa jornada que me trouxe aqui pude falar e visitar todas as nossas regiões. O que mais me deu esperanças foi a capacidade imensa do nosso povo, de agarrar uma oportunidade, por mais singela que seja, e com ela construir um mundo melhor para sua família. É simplesmente incrível a capacidade de criar e empreender do nosso povo. Por isso, reforço aqui meu compromisso fundamental: a erradicação da miséria e a criação de oportunidades para todos os brasileiros e brasileiras.

Ressalto, entretanto, que esta ambiciosa meta não será realizada pela vontade do governo. Ela é um chamado à nação, aos empresários, às igrejas, às entidades civis, às universidades, à imprensa, aos governadores, aos prefeitos e a todas as pessoas de bem.

Não podemos descansar enquanto houver brasileiros com fome, enquanto houver famílias morando nas ruas, enquanto crianças pobres estiverem abandonadas à própria sorte. A erradicação da miséria nos próximos anos é, assim, uma meta que assumo, mas para a qual peço humildemente o apoio de todos que possam ajudar o país no trabalho de superar esse abismo que ainda nos separa de ser uma nação desenvolvida.

O Brasil é uma terra generosa e sempre devolverá em dobro cada semente que for plantada com mão amorosa e olhar para o futuro. Minha convicção de assumir a meta de erradicar a miséria vem, não de uma certeza teórica, mas da experiência viva do nosso governo, no qual uma imensa mobilidade social se realizou, tornando hoje possível um sonho que sempre pareceu impossível.

Reconheço que teremos um duro trabalho para qualificar o nosso desenvolvimento econômico. Essa nova era de prosperidade criada pela genialidade do presidente Lula e pela força do povo e de nossos empreendedores encontra seu momento de maior potencial numa época em que a economia das grandes nações se encontra abalada.

No curto prazo, não contaremos com a pujança das economias desenvolvidas para impulsionar nosso crescimento. Por isso, se tornam ainda mais importantes nossas próprias políticas, nosso próprio mercado, nossa própria poupança e nossas próprias decisões econômicas.

Longe de dizer, com isso, que pretendamos fechar o país ao mundo. Muito ao contrário, continuaremos propugnando pela ampla abertura das relações comerciais e pelo fim do protecionismo dos países ricos, que impede as nações pobres de realizar plenamente suas vocações.

Mas é preciso reconhecer que teremos grandes responsabilidades num mundo que enfrenta ainda os efeitos de uma crise financeira de grandes proporções e que se socorre de mecanismos nem sempre adequados, nem sempre equilibrados, para a retomada do crescimento.

É preciso, no plano multilateral, estabelecer regras mais claras e mais cuidadosas para a retomada dos mercados de financiamento, limitando a alavancagem e a especulação desmedida, que aumentam a volatilidade dos capitais e das moedas. Atuaremos firmemente nos fóruns internacionais com este objetivo.

Cuidaremos de nossa economia com toda responsabilidade. O povo brasileiro não aceita mais a inflação como solução irresponsável para eventuais desequilíbrios. O povo brasileiro não aceita que governos gastem acima do que seja sustentável.

Por isso, faremos todos os esforços pela melhoria da qualidade do gasto público, pela simplificação e atenuação da tributação e pela qualificação dos serviços públicos. Mas recusamos as visões de ajustes que recaem sobre os programas sociais, os serviços essenciais à população e os necessários investimentos.

Sim, buscaremos o desenvolvimento de longo prazo, a taxas elevadas, social e ambientalmente sustentáveis. Para isso zelaremos pela poupança pública.

Zelaremos pela meritocracia no funcionalismo e pela excelência do serviço público. Zelarei pelo aperfeiçoamento de todos os mecanismos que liberem a capacidade empreendedora de nosso empresariado e de nosso povo. Valorizarei o Micro Empreendedor Individual, para formalizar milhões de negócios individuais ou familiares, ampliarei os limites do Supersimples e construirei modernos mecanismos de aperfeiçoamento econômico, como fez nosso governo na construção civil, no setor elétrico, na lei de recuperação de empresas, entre outros.

As agências reguladoras terão todo respaldo para atuar com determinação e autonomia, voltadas para a promoção da inovação, da saudável concorrência e da efetividade dos setores regulados.
Apresentaremos sempre com clareza nossos planos de ação governamental. Levaremos ao debate público as grandes questões nacionais. Trataremos sempre com transparência nossas metas, nossos resultados, nossas dificuldades.

Mas acima de tudo quero reafirmar nosso compromisso com a estabilidade da economia e das regras econômicas, dos contratos firmados e das conquistas estabelecidas.

Trataremos os recursos provenientes de nossas riquezas sempre com pensamento de longo prazo. Por isso trabalharei no Congresso pela aprovação do Fundo Social do Pré-Sal. Por meio dele queremos realizar muitos de nossos objetivos sociais.

Recusaremos o gasto efêmero que deixa para as futuras gerações apenas as dívidas e a desesperança.

O Fundo Social é mecanismo de poupança de longo prazo, para apoiar as atuais e futuras gerações. Ele é o mais importante fruto do novo modelo que propusemos para a exploração do pré-sal, que reserva à Nação e ao povo a parcela mais importante dessas riquezas.

Definitivamente, não alienaremos nossas riquezas para deixar ao povo só migalhas. Me comprometi nesta campanha com a qualificação da Educação e dos Serviços de Saúde. Me comprometi também com a melhoria da segurança pública. Com o combate às drogas que infelicitam nossas famílias.

Reafirmo aqui estes compromissos. Nomearei ministros e equipes de primeira qualidade para realizar esses objetivos. Mas acompanharei pessoalmente estas áreas capitais para o desenvolvimento de nosso povo.

A visão moderna do desenvolvimento econômico é aquela que valoriza o trabalhador e sua família, o cidadão e sua comunidade, oferecendo acesso a educação e saúde de qualidade. É aquela que convive com o meio ambiente sem agredí-lo e sem criar passivos maiores que as conquistas do próprio desenvolvimento.

Não pretendo me estender aqui, neste primeiro pronunciamento ao país, mas quero registrar que todos os compromissos que assumi, perseguirei de forma dedicada e carinhosa. Disse na campanha que os mais necessitados, as crianças, os jovens, as pessoas com deficiência, o trabalhador desempregado, o idoso teriam toda minha atenção. Reafirmo aqui este compromisso.

Fui eleita com uma coligação de dez partidos e com apoio de lideranças de vários outros partidos. Vou com eles construir um governo onde a capacidade profissional, a liderança e a disposição de servir ao país será o critério fundamental.

Vou valorizar os quadros profissionais da administração pública, independente de filiação partidária.

Dirijo-me também aos partidos de oposição e aos setores da sociedade que não estiveram conosco nesta caminhada. Estendo minha mão a eles. De minha parte não haverá discriminação, privilégios ou compadrio.

A partir de minha posse serei presidenta de todos os brasileiros e brasileiras, respeitando as diferenças de opinião, de crença e de orientação política.

Nosso país precisa ainda melhorar a conduta e a qualidade da política. Quero empenhar-me, junto com todos os partidos, numa reforma política que eleve os valores republicanos, avançando em nossa jovem democracia.

Ao mesmo tempo, afirmo com clareza que valorizarei a transparência na administração pública. Não haverá compromisso com o erro, o desvio e o malfeito. Serei rígida na defesa do interesse público em todos os níveis de meu governo. Os órgãos de controle e de fiscalização trabalharão com meu respaldo, sem jamais perseguir adversários ou proteger amigos.

Deixei para o final os meus agradecimentos, pois quero destacá-los. Primeiro, ao povo que me dedicou seu apoio. Serei eternamente grata pela oportunidade única de servir ao meu país no seu mais alto posto. Prometo devolver em dobro todo o carinho recebido, em todos os lugares que passei.

Mas agradeço respeitosamente também aqueles que votaram no primeiro e no segundo turno em outros candidatos ou candidatas. Eles também fizeram valer a festa da democracia.

Agradeço as lideranças partidárias que me apoiaram e comandaram esta jornada, meus assessores, minhas equipes de trabalho e todos os que dedicaram meses inteiros a esse árduo trabalho. Agradeço a imprensa brasileira e estrangeira que aqui atua e cada um de seus profissionais pela cobertura do processo eleitoral.

Não nego a vocês que, por vezes, algumas das coisas difundidas me deixaram triste. Mas quem, como eu, lutou pela democracia e pelo direito de livre opinião arriscando a vida; quem, como eu e tantos outros que não estão mais entre nós, dedicamos toda nossa juventude ao direito de expressão, nós somos naturalmente amantes da liberdade. Por isso, não carregarei nenhum ressentimento.

Disse e repito que prefiro o barulho da imprensa livre ao silencio das ditaduras. As criticas do jornalismo livre ajudam ao pais e são essenciais aos governos democráticos, apontando erros e trazendo o necessário contraditório.

Agradeço muito especialmente ao presidente Lula. Ter a honra de seu apoio, ter o privilégio de sua convivência, ter aprendido com sua imensa sabedoria, são coisas que se guarda para a vida toda. Conviver durante todos estes anos com ele me deu a exata dimensão do governante justo e do líder apaixonado por seu pais e por sua gente. A alegria que sinto pela minha vitória se mistura com a emoção da sua despedida.

Sei que um líder como Lula nunca estará longe de seu povo e de cada um de nós. Baterei muito a sua porta e, tenho certeza, que a encontrarei sempre aberta. Sei que a distância de um cargo nada significa para um homem de tamanha grandeza e generosidade. A tarefa de sucedê-lo é difícil e desafiadora. Mas saberei honrar seu legado. Saberei consolidar e avançar sua obra.

Aprendi com ele que quando se governa pensando no interesse público e nos mais necessitados uma imensa força brota do nosso povo. Uma força que leva o país para frente e ajuda a vencer os maiores desafios.

Passada a eleição agora é hora de trabalho. Passado o debate de projetos agora é hora de união. União pela educação, união pelo desenvolvimento, união pelo país. Junto comigo foram eleitos novos governadores, deputados, senadores. Ao parabenizá-los, convido a todos, independente de cor partidária, para uma ação determinada pelo futuro de nosso país.

Sempre com a convicção de que a Nação Brasileira será exatamente do tamanho daquilo que, juntos, fizermos por ela.

Muito obrigada.