EM CAMPO

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sexta-feira, 2 de dezembro de 2011


SINTRAF reunirá Bancos e agricultores/as para tratar de PRONAF


No próximo domingo (04), a partir das 9 h, na sede do SINTRAF (ao do Banco do Brasil) haverá reunião para tratar da renegociação das dívidas dos agricultores familiares contraídas pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar – PRONAF. De acordo com a Presidenta Anaci Batista outro assunto a ser abordado será o Programa Garantia Safra. A atividade contará com representantes do Banco do Brasil e Banco do Nordeste, bem como de Hildebrando Rocha, representando a FETRAF RN.

CREDIOESTE- SOL
Se reúne para planejar
Campanha de Fortalecimento Institucional

Aconteceu nesta quinta-feira (01) mais uma reunião ordinária mensal da CREDIOESTE-SOL em sua sede em Apodi.

Participaram da reunião de trabalho o presidente da cooperativa RAIMUNDO CANUTO, os dirigentes Francisco Diassis (Messias targino) Damiana Paiva(Janduís), João Batista Carvalho (Severiano Melo) e o Assessor Giuzelio Lobato (Campo Grande), além dos técnicos da cooperativa Ruberlânio Franco e Natan.

Na pauta entre outros assuntos administrativos, foi planejado a realização a partir do dia 15 de dezembro de uma Campanha de Fortalecimento Institucional, onde os cooperados estarão sendo convidados a aumentar suas Quotas-partes, fazer investimentos e participar do Sorteio Solidário de diversos prêmios que serão sorteado entre os cooperados participantes da campanha na Assembléia Geral da cooperativa no mês de março/2012.

Professora Amanda Gurgel do RN
Dar nova lição de moral aos empresários
da educação do Brasil
 A professora Amanda Gurgel, do Rio Grande do Norte, acaba de emplacar mais uma aula de compromisso com a luta por uma educação de qualidade. A educadora que há alguns meses fez um pronunciamento para deputados do RN criticando a falta de prioridade dos governos para com a educação, agora lecionou nova aula de críticas à classe empresarial.
   
Amanda Gurgel foi escolhida pela classe empresarial para receber o prêmio PNBE (Pensamento Nacional das Bases Empresariais). A premiação é uma das maiores do País e é destinada a personalidades ligadas a defesa de várias categorias no Brasil. A professora negou o prêmio alegando que sua luta seria outra.
   
Confira abaixo a carta de recusa da educadora e saiba por qual motivo o cobiçado prêmio foi negado por ela.
   
Natal, 02 de julho de 2011

Prezado júri do 19º Prêmio PNBE,
       
Recebi comunicado notificando que este júri decidiu conferir-me o prêmio de 2011 na categoria Educador de Valor, "pela relevante posição a favor da dignidade humana e o amor a educação". A premiação é importante reconhecimento do movimento reivindicativo dos professores, de seu papel central no processo educativo e na vida de nosso país. A dramática situação na qual se encontra hoje a escola brasileira tem acarretado uma inédita desvalorização do trabalho docente. Os salários aviltantes, as péssimas condições de trabalho, as absurdas exigências por parte das secretarias e do Ministério da Educação fazem com que seja cada vez maior o número de professores talentosos que após um curto e angustiante período de exercício da docência exonera-se em busca de melhores condições de vida e trabalho.
       
Embora exista desde 1994 esta é a primeira vez que esse prêmio é destinado a uma professora comprometida com o movimento reivindicativo de sua categoria. Evidenciando suas prioridades, esse mesmo prêmio foi antes de mim destinado à Fundação Bradesco, à Fundação Victor Civita (editora Abril), ao Canal Futura (mantido pela Rede Globo) e a empresários da educação. Em categorias diferentes também foram agraciadas com ele corporações como Banco Itaú, Embraer, Natura Cosméticos, McDonald’s, Brasil Telecon e Casas Bahia, bem como a políticos tradicionais como Fernando Henrique Cardoso, Pedro Simon, Gabriel Chalita e Marina Silva.
       
A minha luta é muito diferente dessas instituições, empresas e personalidades. Minha luta é igual a de milhares de professores da rede pública. É um combate pelo ensino público, gratuito e de qualidade, pela valorização do trabalho docente e para que 10% do Produto Interno Bruto seja destinado imediatamente para a educação. Os pressupostos dessa luta são diametralmente diferentes daqueles que norteiam o PNBE.
   
Entidade empresarial fundada no final da década de 1980, esta manteve sempre seu compromisso com a economia de mercado. Assim como o movimento dos professores sou contrária à mercantilização do ensino e ao modelo empreendedorista defendido pelo PNBE. A educação não é uma mercadoria, mas um direito inalienável de todo ser humano. Ela não é uma atividade que possa ser gerenciada por meio de um modelo empresarial, mas um bem público que deve ser administrado de modo eficiente e sem perder de vista sua finalidade.
   
Oponho-me à privatização da educação, às parcerias empresa-escola e às chamadas "organizações da sociedade civil de interesse público" (Oscips), utilizadas para desobrigar o Estado de seu dever para com o ensino público. Defendo que 10% do PIB seja destinado exclusivamente para instituições educacionais estatais e gratuitas. Não quero que nenhum centavo seja dirigido para organizações que se autodenominam amigas ou parceiras da escola, mas que encaram estas apenas como uma oportunidade de marketing ou, simplesmente, de negócios e desoneração fiscal.
   
Por essa razão, não posso aceitar esse Prêmio. Aceitá-lo significaria renunciar a tudo por que tenho lutado desde 2001, quando ingressei em uma Universidade pública, que era gradativamente privatizada, muito embora somente dez anos depois, por força da internet, a minha voz tenha sido ouvida, ecoando a voz de milhões de trabalhadores e estudantes do Brasil inteiro que hoje compartilham comigo suas angústias históricas. Prefiro, então, recusá-lo e ficar com meus ideais, ao lado de meus companheiros e longe dos empresários da educação.

Saudações,

Professora Amanda Gurgel

Programa Minha Casa Minha Vida – Fase 2

O Ministério das Cidades publicou ontem (29) no Diário Oficial da União a Portaria nº 547, que estabelece diretrizes do programa Minha Casa, Minha Vida para municípios com população até 50 mil habitantes. A publicação determina novos critérios de seleção de propostas, aumenta a subvenção para R$ 25 mil por unidade e especifica área útil mínima de 36 metros quadrados em cada moradia.

O processo seletivo abre nesta quarta-feira (30) no site do Ministério das Cidades. Cada prefeitura pode apresentar até duas propostas, com até 50 unidades habitacionais cada. Os governos estaduais também podem participar da seleção com uma proposta para municípios com menos de 20 mil habitantes e duas em municípios entre 20 e 50 mil habitantes. No ato do cadastramento de propostas, deve ser anexada documentação dos terrenos para produção dos empreendimentos.

Dentre os critérios de seleção estão a preferência para municípios integrantes do programa Brasil Sem Miséria ou em situação de calamidade pública. Serão priorizados também empreendimentos destinados a famílias residentes em área de risco ou insalubre.

O valor da subvenção da produção foi unificado em todas regiões brasileiras e aumentou para R$ 25 mil por unidade. A portaria também atribui o trabalho social às prefeituras responsáveis pelos projetos. Cada moradia deverá ter 36 metros quadrados de área útil e acessibilidade.

MCMV 2 – A modalidade para municípios com até 50 mil habitantes do programa Minha Casa, Minha Vida 2 visa apoiar estados e municípios no desenvolvimento de ações de acesso à moradia digna, em áreas urbanas, voltadas ao atendimento de famílias com renda até R$ 1.600. Os recursos são repassados por meio de instituições e agentes financeiros autorizados pelo Banco Central e Ministério das Cidades.

Serão selecionadas 43.976 moradias na região Nordeste, 29.304 no Sudeste, 14.942 no Sul, 11.404 no Norte e 10.374 no Centro-Oeste. A oferta soma 110 mil unidades no país.
O período de cadastramento de propostas pelos estados e municípios encerra em 30 de dezembro de 2011. O resultado da seleção será publicado em 27 de janeiro de 2012.

Assessoria de Imprensa 
Ministério das Cidades

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Imbróglio no RN envolve ex-auxiliar e amigo de Serra, agora suplente de Agripino Maia 

Publicado em 28-Nov-2011
Corrupção, tentativa de tráfico de influência e até uma estratégia para tentar desestabilizar um governo estadual, o único do DEM no país, da governadora potiguar Rosalba Ciarlini, são os ingredientes das denúncias da Operação Sinal Fechado, desencadeada pelo Ministério Público no Rio Grande do Norte.


A Operação Sinal Fechado resultou na expedição de 14 mandados de prisão - 12 pessoas foram presas no Rio Grande do Norte. As prisões estão relacionadas a um esquema bilionário de desvio de recursos no Detran. A inspeção aparece como um dos serviços fraudados.

Entre os presos está João Faustino Ferreira Neto, do PSDB, ex-senador e atual suplente do presidente nacional do DEM, senador Agripino Maia (RN).  Faustino, diz-se em Natal (RN), é pessoa muito próxima ao ex-presidenciável tucano e da oposição José Serra. Enquanto José era governador (2007-abril de 2010) Faustino trabalhou no Palácio dos Bandeirantes numa sub-chefia da Casa Civil, cujo chefe era o hoje senador Aloysio Nunes Ferreira Filho (PSDB-SP).


Quando José Serra entrou em campanha, Faustino teria se tornado um de seus principais representantes no Nordeste, sendo um dos coordenadores de sua campanha na região, inclusive na arrecadação de recursos. Foi por influência de José que seu correligionário Faustino foi incluído como suplente de senador na chapa de Agripino Maia.

Vinculação com caso da inspeção veicular em São Paulo

O caso investigado diz respeito à inspeção veicular, num esquema que teria sido criado pela empresa Controlar, responsável por essa inspeção em São Paulo e que começou a ser investigada pelo MP, num processo que resultou, inclusive, no bloqueio de bens do prefeito paulistano Gilberto Kassab (ex-DEM-PSDB, agora PSD). Em Natal, o contrato de inspeção veicular considerado irregular e cancelado foi feito com o Consórcio Inspar, e renderia R$ 1 bilhão aos seus proprietários durante o prazo de concessão.


Uma jornalista, Thaisa Galvão, e um radialista, Robson Pires, afirmam que o Consórcio Inspar doou R$ 700 mil para a campanha do senador José Agripino Maia ao Senado. O senador não desmentiu o fato que, se confirmado, seria irregular e ilegal, podendo resultar na perda de seu mandato, já que a doação não teria sido registrada na prestação de contas de seu partido, o Democratas, ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RN).


Faustino e os outros integrantes do grupo foram presos porque pressionavam o governo estadual a manter o contrato. O grupo teria mantido diversos contatos com lideranças ligadas ao governo potiguar - entre as quais, o ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (marido da governadora), e o senador Agripino Maia - para que pressionassem a governadora nesse sentido, informa o MP.

Agripino Maia ainda não desmentiu doação
Diálogo divulgado pelo MP dá conta de que no dia 9 de fevereiro pp., quando o grupo dispunha da informação de que o governo estadual iria cancelar o contrato, numa conversa telefônica, Faustino diz a outro membro do grupo ter conversado com Agripino e que este iria interceder junto à governadora Rosalba Ciarlini e ao seu chefe da Casa Civil.


Ao MP Faustino teria revelado, também, que Agripino Maia conhecia o esquema de arrecadação de dinheiro efetuado pelo seu suplente. Segundo Faustino, o helicóptero usado pelo senador e a então candidata Rosalba Ciarlini durante a campanha eleitoral do ano passado foi pago com o dinheiro do esquema.


Ah, antes que eu me esqueça: todo o noticiário sobre esse esquema fraudulento comandado pelo suplente de Agripino e amigo de José Serra, convenientemente “esquecido” pela grande mídia - a paulista principalmente - está publicado no site "Brasil 247". Com a palavra, então, para os devidos esclarecimentos, o presidente nacional do DEM, senador José Agripino Maia, e sua aliada, a governadora Rosalba Ciarlini!
Fonte zedirceu.com.br