EM CAMPO

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quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Polícia age rápido e prende 4 assaltantes do Unibanco

Roberta Trindade - Repórter JuniorSantos
Estão presos três homens e uma mulher acusados de terem participado do assalto à agência Unibanco, na tarde da terça-feira (29). Um deles é o suplente de vereador da cidade de Janduís, Geraldo Gilmar Saldanha (PSDB). Os outros presos são: Fábio Fernandes Saldanha, 23 (irmão de Geraldo), Ronaldo Leite Batista, 27, e Ana Cristina Meira Veras de Melo, 38 (amiga de Geraldo). Os acusados vão responder na justiça por roubo qualificado, formação de quadrilha e porte ilegal de arma. Se condenados, podem pegar até 20 anos de prisão em regime fechado.


A polícia civil desbaratou a quadrilha que assaltou agência do Unibanco na BR-101. Foram presas quatro pessoas, entre elas Geraldo Gilmar, político em Janduís

Dentro de um guarda roupa, na casa de Cristina, no bairro de Nova Descoberta, a polícia encontrou duas pistolas 380, um revólver calibre 38 com a numeração YF 308388, um colete à prova de balas e dois aparelhos celulares. Dos R$12,4 mil roubados, os policias recuperaram mil reais. Parte do dinheiro estava com Geraldo e a outra parte havia sido guardada na bolsa de Ana. A prisão do suplente de vereador e de Ana Cristina ocorreu no início da tarde de ontem, no estacionamento do shopping Midway Mall. Uma outra mulher foi detida para averiguação, mas foi liberada em seguida. Geraldo havia feito compras em lojas de grife. Comprou duas camisas e um tênis de marca famosa. O carro que estava sendo utilizado pelo trio, um Ford Ka de cor preta e placas MYT/ RN 3346 foi apreendido.

Ana, segundo a polícia, dava apoio logístico à quadrilha.
Simultaneamente, Fábio e Ronaldo foram presos na BR-101, em Parnamirim. Ambos estavam em um veículo Corsa Sedan de cor prata e placas MOK/PB 2233.
O secretário de Segurança Pública e Defesa Social, Agripino de Oliveira Neto, disse que após ter ocorrido o assalto foram designadas equipes para atuar na captura dos suspeitos.

Para prender os acusados, equipes das Polícias Civil e Militar participaram da operação. Policiais da Defur (Delegacia Especializada em Furtos e Roubos), da Deicor (Divisão Especializada de Combate ao Crime Organizado) e PMs do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais). “Mesmo com a prisão dos quatro envolvidos, a investigação continua. Queremos saber se mais alguém participou do assalto e se a quadrilha está envolvida em outros roubos em Natal ou no interior do RN”, disse o delegado geral da Polícia Civil, Elias Nobre.

De acordo com Atanásio Gomes, delegado adjunto da Defur, o revólver calibre 38 apreendido era a arma roubada do vigilante da agência bancária.
Atanásio contou que o colete à prova de balas não pertence ao vigilante e que teria sido roubado em um outro assalto.
Marcos Castro, chefe de investigação da Defur enfatizou que os envolvidos no assalto são da cidade de Janduís e que, com exceção de Ana, todos moram em Parnamirim.
Por um voto, preso não foi eleito vereador
Geraldo, candidato a vereador pelo PSDB em 2008 com o slogan “Janduís em boas mãos” foi o décimo colocado na eleição. Segundo dados do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Geraldo Gilmar teve 173 votos e só não foi eleito vereador da cidade por causa de um único voto. Na disputa ao cargo concorreram 20 candidatos.
A situação de Geraldo agora é diferente. Ele poderá passar um bom tempo atrás das grades. O preso foi o único que se prontificou a falar.
Questionado sobre o porquê de ter participado do assalto, ele justificou: “Estava sem dinheiro e sem emprego e por isso decidi roubar”.
De acordo com a polícia, Geraldo depositou na poupança R$ 2 mil. A polícia informou que o dinheiro depositado foi parte do montante roubado no banco.
Memória
Por volta das 14 horas de terça-feira (30), três homens, dois deles armados de pistolas e usando máscaras cirúrgicas, entraram na agência do Unibanco localizado na esquina da rua Raimundo Chaves com a avenida Senador Salgado Filho, anunciaram o assalto e levaram R$ 12 mil dos caixas do banco, R$ 400 de um cliente e dois aparelhos celulares. Os homens fugiram em três carros.
O banco fica localizado às margens da BR-101, via de maior circulação no RN e a 120 metros do posto de combustível do governo do Estado, onde são abastecidas

todas as viaturas da polícia.

Fonte Tribuna do Norte

GAROTINHA EDUARDA CONTINUA DESAPARECIDA

Desde a manhã do dia 30 de dezembro (quarta-feira) a cidade de Campo Grande encontra-se em total pânico. Uma garotinha, chamada Eduarda, de apenas 12 anos foi seqüestrada por seu padrasto, mais conhecido como Antonio de Expedito, e ambos permanecem desaparecidos.


O desespero se faz constante em toda a região e as buscas permanecem intensas; o sentimento de sensibilização e ao mesmo tempo de revolta envolvem a população, que compartilha a dor e aflição da família, permanecendo firmes na esperança de encontrar Eduarda bem, e com vida.


Osineide Oliveira de Campo Grande para o Encontro com a Notícia.


quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Política nacional sobre mudança do clima agora é lei

A lei que institui a política nacional sobre mudança do clima foi sancionada dia 28 de dezembro com vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A política, que foi aprovada pelo Senado em 25 de novembro, fixa em lei o compromisso do Brasil em reduzir, até 2020, as emissões projetadas de gases do efeito estufa, dentro do limite que vai de 36,1% a 38,9%.
Para isso, será publicado um decreto presidencial, em que estarão especificadas as iniciativas que cada setor da economia deverá tomar para que a redução nas emissões de gases do efeito estufa seja alcançada. “Não basta ter metas numéricas, é preciso ter os instrumentos que vão garantir que elas sejam atingidas”, disse o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc.
De acordo com o ministro, dos 10 vetos recomendados pelos ministérios e outros órgãos governamentais envolvidos, o presidente acatou três. Um deles, solicitado pela Advocacia Geral da União, diz respeito à proibição de contingenciamento de recursos para o combate às mudanças climáticas. “Isso vai contra determinação geral da execução orçamentária, e teria que ser feito por uma lei complementar. Uma lei ordinária não pode tratar de contingenciamentos ao orçamento”, explicou Minc.
Outro veto presidencial, proposto pelo Ministério de Minas e Energia, diz respeito à previsão de abandono de fontes fósseis, como o petróleo. “É diferente estimular fontes alternativas e simplesmente abandonar o uso de fontes fósseis”, ponderou Carlos Minc.
O último ponto vetado pelo presidente afeta itens do artigo 10º da lei, especialmente aquele que limita as políticas de estímulo governamentais às usinas hidrelétricas de pequeno porte. De acordo com o ministro, o governo também quer estimular as de médio e grande porte. “O Brasil não pode abrir mão da energia proveniente das usinas hidrelétricas. Mas é preciso fazer com que elas inundem poucas áreas, não criem problemas para os índios e para a biodiversidade”, considerou.
De acordo com o ministro, a determinação do presidente Lula é de que os ministérios comecem a consolidar as contribuições que darão ao texto do decreto presidencial já em janeiro. “Apesar de Copenhague não ter corrido muito bem, nós vamos fazer o dever de casa”, disse se referindo à Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, realizada neste mês em Copenhague (Dinamarca).

Fonte Gov. Federal.

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

UNICEF declara Cuba, país livre de desnutrição infantil

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) afirma que Cuba é o único país da América Latina e o Caribe que eliminou a desnutrição infantil severa, graças aos esforços de seu governo. Num documento no site Cubadebate, Unicef refere que existem, no mundo subdesenvolvido, 156 milhões de crianças menores de cinco anos em estado de depauperação, o que contrasta com a realidade dos infantes cubanos.


O relatório registra que as porcentagens de pequenos com baixo peso são de 28% na África Subsaariana, 17% no Oriente Médio e África do Norte, 15% na Ásia Oriental e o Pacífico, e 7% na América Latina e o Caribe.
A tabela completa-se com a Europa Central e o do Leste, com 5%, e outros países subdesenvolvidos, com 27%.

Contudo, Cuba não apresenta problemas de desnutrição infantil severa, devido aos esforços do Estado cubano por melhorar a alimentação do povo, nomeadamente a daqueles grupos mais vulneráveis.

Para satisfação da Ilha, a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), também reconheceu que Cuba é a nação com mais avanços na América Latina, na luta contra a desnutrição.

Cubadebate acrescentou que a Ilha não esta isenta de deficiências, dificuldades e sérias limitações devido, fundamentalmente, ao bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos, há cinco quase cinco décadas. (AIN) •
Texto: Granma / Postado em 25/12/2009 ás 11:45

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Crise Econômica Mundial

Leia os principais trechos da entrevista do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, ao programa Bom Dia Ministro, que é transmitido ao vivo para emissoras de rádio em todo o Brasil.

O Brasil trabalhou sério, de forma correta e com bastante esforço nos últimos anos para crescer a taxas maiores, criar mais empregos e, também, estar mais preparado para enfrentar crises como esta.
No passado, crises muito menores traziam consequências dramáticas para o País e para a população brasileira. Desta vez entramos na crise crescendo a taxas elevadas. O consumo da população, a produção e o investimento cresciam a quase 20% ao ano, com a inflação estabilizada. Além disso, o País estava com mais de US$ 200 bilhões de reservas internacionais. Tudo isso fez com que enfrentássemos esta situação mais fortalecidos.
Ao mesmo tempo, durante o colapso financeiro soubemos reagir de forma rápida e eficaz. O Banco Central (BC) atacou os canais da crise. Assim, o BC ofertou empréstimos em dólar e substituiu, na prática, o Sistema Financeiro Internacional, que tinha deixado de financiar os exportadores e os bancos brasileiros. Usamos os depósitos compulsórios para prover recursos para bancos pequenos e médios que estavam deixando de oferecer financiamento em muitos setores importantes. Atuamos fortemente nisso, nos chamados derivativos, que estavam em crise em função de todo esse desequilíbrio e de uma série de outras questões.
Em seguida o governo começou com a isenção do IPI. No momento em que o governo tirou o IPI do automóvel, por exemplo, impulsionou a economia. Quando o comprador foi ao revendedor, em dezembro, atraído pela queda do IPI, já havia crédito, o mercado já estava funcionando normalmente, que não aconteceu em outros países. As ações tomadas pelo Brasil neste período são consideradas exemplares. Órgãos multilaterais, como o FMI, bancos de compensações internacionais e analistas independentes classificam a nossa atuação como modelo a ser seguido. O que devemos fazer agora é manter uma política monetária responsável, fiscal e cambial à frente, também responsáveis para o Brasil continuar na trajetória de sucesso.

Dívida Externa
O Brasil, de fato, teve como um dos grandes problemas, durante todas as nossas vidas, a chamada dívida externa. Quem de nós viveu no Brasil numa época em que não ouviu falar em algum momento da crise da dívida externa? Um dia, pesquisando sobre o assunto, verifiquei que o nosso problema de dívida externa, na realidade, começou na independência. Em 1822, como parte da negociação da independência, o País assumiu uma dívida externa de Portugal. O Brasil sempre viveu um problema da dívida externa elevada, não só o governo, mas também as empresas. Na medida em que havia uma crise internacional qualquer, tínhamos dificuldade de renegociar, de continuar tomando empréstimos e enfrentávamos problemas internos graves em função da dívida. Nos últimos anos fizemos um grande trabalho de recuperação e reforma da economia brasileira que, entre outras coisas, fez com que pudéssemos acumular reservas e pagar dívidas. Para termos uma ideia, o País era um devedor do FMI, devia uns US$30 bilhões de dólares. Pré-pagamos outros credores e, portanto, acumulamos reservas e, em 2006, o País se tornou um credor líquido internacional pela primeira vez na história. Isso significa que agora este é um problema do passado.

Crédito
A previsão de crescimento para o mercado de crédito no ano de 2010 é bastante positiva. Cresceu a taxas elevadas antes da crise, durante a crise caiu bastante, agora já se recuperou e a essa altura está em expansão. O custo do crédito também está caindo e o volume aumentando, que é a trajetória correta. Não há dúvida de que a taxa de juros na ponta do empréstimo ainda é elevada, já foi muito mais no passado, está caindo como resultado da estabilização da economia brasileira e a tendência é que continue a cair. Com a estabilização da economia brasileira, isto é, com a inflação controlada e, também com as reservas internacionais, poderemos assegurar, nos próximos anos, uma continuidade desse processo. Basta mantermos as políticas adequadas. Agora, em termos de volume, o total de crédito concedido aumentou, está bastante forte, saudável e retomando um padrão de normalidade que prevalecia antes da crise.

Taxa Selic
O BC tem uma política de governança, como a maior parte dos bancos centrais do mundo, de não fazer previsões sobre as próprias ações. Isto é, quais serão as decisões tomadas no que diz respeito à taxa Selic. O importante é que se olhe as previsões de inflação para o ano de 2010. Elas fornecem dados importantes para tomar a decisão sobre as medidas necessárias. O BC evidentemente se baseia nas próprias projeções. Mas as projeções feitas pelos analistas também são olhadas por todos e são importantes. O relatório Focus do Banco Central indica uma inflação que está consistente com a meta em 2010.


Inflação e estabilidade dos preços
O BC tem um compromisso com uma meta de inflação de 4,5% e toma todas as medidas necessárias para que seja atingida. A meta tem um intervalo de tolerância que pode variar e temos conseguido cumpri-la. Tomaremos todas as providências necessárias, seja no controle das taxas base do BC, seja por meio da fixação da política monetária adequada, e também, com a política de câmbio flutuante bem administrada. Em resumo, o importante é que a população pode ficar tranquila de que o BC tem os mecanismos e o comprometimento para manter a estabilidade de preços durante 2010.
Fonte: Fonte Gov. Fedral