EM CAMPO

EM CAMPO

sábado, 24 de abril de 2010

CONQUISTA - APÓS MOBILIZAÇÕES GOVERNO PUBLICA PORTARIA QUE REGULAMENTA OS GRUPOS 2 E 3 DO PNHR

Agricultores familiares com renda anual entre R$ 10 mil e R$ 55,8 mil, poderão reformar suas moradias por meio do Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR), parte do programa Minha Casa, Minha Vida. É o que define a Portaria Interministerial 181, publicada na última quinta-feira (22) no Diário Oficial da União. A publicação que era esperada há cerca de um ano, foi resultado das manifestações realizadas por agricultores familiares ligados a Fetraf Sul (Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar dos Três Estados do Sul) e à Cooperhaf (Cooperativa de Habitação dos Agricultores Familiares).

Além da publicação oficial da Portaria, nas negociações ocorridas durante as mobilizações, a Caixa Econômica Federal comprometeu-se de em 20 dias após a publicação, normatizar as regras. Também assumiu o compromisso de nos próximos dias 3 e 4 de maio, reunir a equipe técnica, tanto da Caixa, quanto da Cooperhaf, para discutir os problemas e sanar as pendências existentes nos contratos que já estão nas Superintendências, pertencentes ao Grupo 1, já regulamentado e normatizado.

Os coordenadores das entidades estão satisfeitos com a conquista. “Conseguimos passar o recado, através de nossas mobilizações chegamos até Brasília. Além da publicação da portaria, garantimos a assinatura para o dia 28 de maio, de todos os contratos do grupo 01, que há meses estão paralisados na Caixa dos três estados do sul. É um grande avanço,” afirma Tortelli.

Para pressionar o Governo a regulamentar as categorias e liberar a assinatura de contratos habitacionais do PNRH, cerca de três mil agricultores familiares permaneceram acampados na última segunda e terça-feira (19 e 20) em frente às superintendências regionais da Caixa Econômica Federal de Passo Fundo e Pelotas, no Rio Grande do Sul, Cascavel no Paraná e Chapecó, em Santa Catarina.

Veja abaixo a portaria:

../../../../media/PORTARIA INTERMINISTERIAL 181-2010 (PNHR)_.pdf

Assessoria de Imprensa Cooperhaf

INSS inicia pagamento da folha de abril nesta 2ª feira (26)

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) inicia nesta segunda-feira (26) o pagamento da folha de abril. No primeiro dia recebem o benefício aposentados, pensionistas e demais segurados que ganham até um salário mínimo e têm cartão com final 1, desconsiderando-se o dígito.

A folha de abril irá pagar a mais de 27 milhões de benefícios em todo o Brasil até o dia 7 de maio. O pagamento dos segurados que ganham acima do piso previdenciário terá início no dia 3 de maio, quando ocorrerá o depósito para os que têm cartão de benefício com finais 1 e 6, também se desconsiderando o dígito.

Os segurados que tiverem dúvidas sobre o calendário de pagamento podem ligar para os operadores da Central 135.

Outra alternativa é acessar o
site da Previdência Social e clicar no link "Extrato de Pagamento de Benefício", que fica na seção “Agência Eletrônica: Segurado”.

O segurado pode imprimir esse documento, que fica disponível a partir do início dos pagamentos do mês.

Fonte:


Ministério da Previdência

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Semtas realiza Processo Seletivo


GERAL

A Secretaria de Trabalho e Assistência Social - Semtas realiza Processo Seletivo para o Programa ProJovem Adolescente. Estão sendo oferecidas vagas para Orientador Social e Facilitador Cultural. As inscrições podem ser feitas até o dia 28 de abril, no Centro Público do Alecrim, situado na Avenida Fonseca e Silva, n°1.112 – Alecrim (em frente ao instituto dos cegos). A carga horária é de 40 horas semanais e o salário bruto de R$ 800,00 com direito a quatro passagens de transportes municipais por dia. Podem se candidatar às vagas pessoas que tenham a partir do nível médio, mais de 21 anos e experiência mínima de seis meses em projetos sociais.

A seleção será feita através de análise curricular e entrevista avaliativa. As vagas são para:
- Orientador Social (06 vagas)
- Facilitador Cultural – Artes Cênicas/Teatro (06 vagas)
- Facilitador Cultural – Mestre de capoeira (02 vagas)
- Facilitador Cultural – Dança (04 vagas)
- Facilitador Cultural – Esporte e Lazer (03 vagas)
- Facilitador Cultural – Artes Visuais (04 vagas)

Fonte: F.J.A

22 de abril dia mundial da terra

O texto da Carta da Terra
Envido por
Hiramisis P. Paula
Coordenação do PNC/RN

PREÂMBULO

Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, o futuro reserva, ao mesmo tempo, grande perigo e grande esperança. Para seguir adiante, devemos reconhecer que, no meio de uma magnífica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos nos juntar para gerar uma sociedade sustentável global fundada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz. Para chegar a este propósito, é imperativo que nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade de vida e com as futuras gerações.

TERRA, NOSSO LAR

A humanidade é parte de um vasto universo em evolução. A Terra, nosso lar, é viva como uma comunidade de vida incomparável. As forças da natureza fazem da existência uma aventura exigente e incerta, mas a Terra providenciou as condições essenciais para a evolução da vida. A capacidade de recuperação da comunidade de vida e o bem-estar da humanidade dependem da preservação de uma biosfera saudável com todos seus sistemas ecológicos, uma rica variedade de plantas e animais, solos férteis, águas puras e ar limpo. O meio ambiente global com seus recursos finitos é uma preocupação comum de todos os povos. A proteção da vitalidade, diversidade e beleza da Terra é um dever sagrado.

A SITUAÇÃO GLOBAL

Os padrões dominantes de produção e consumo estão causando devastação ambiental, esgotamento dos recursos e uma massiva extinção de espécies. Comunidades estão sendo arruinadas. Os benefícios do desenvolvimento não estão sendo divididos eqüitativamente e a diferença entre ricos e pobres está aumentando. A injustiça, a pobreza, a ignorância e os conflitos violentos têm aumentado e são causas de grande sofrimento. O crescimento sem precedentes da população humana tem sobrecarregado os sistemas ecológico e social. As bases da segurança global estão ameaçadas. Essas tendências são perigosas, mas não inevitáveis.

DESAFIOS FUTUROS

A escolha é nossa: formar uma aliança global para cuidar da Terra e uns dos outros ou arriscar a nossa destruição e a da diversidade da vida. São necessárias mudanças fundamentais em nossos valores, instituições e modos de vida. Devemos entender que, quando as necessidades básicas forem supridas, o desenvolvimento humano será primariamente voltado a ser mais e não a ter mais. Temos o conhecimento e a tecnologia necessários para abastecer a todos e reduzir nossos impactos no meio ambiente. O surgimento de uma sociedade civil global está criando novas oportunidades para construir um mundo democrático e humano. Nossos desafios ambientais, econômicos, políticos, sociais e espirituais estão interligados e juntos podemos forjar soluções inclusivas.

RESPONSABILIDADE UNIVERSAL

Para realizar estas aspirações, devemos decidir viver com um sentido de responsabilidade universal, identificando-nos com a comunidade terrestre como um todo, bem como com nossas comunidades locais. Somos, ao mesmo tempo, cidadãos de nações diferentes e de um mundo no qual as dimensões local e global estão ligadas. Cada um compartilha responsabilidade pelo presente e pelo futuro bem-estar da família humana e de todo o mundo dos seres vivos. O espírito de solidariedade humana e de parentesco com toda a vida é fortalecido quando vivemos com reverência o mistério da existência, com gratidão pelo dom da vida e com humildade em relação ao lugar que o ser humano ocupa na natureza.

Necessitamos com urgência de uma visão compartilhada de valores básicos para proporcionar um fundamento ético à comunidade mundial emergente. Portanto, juntos na esperança, afirmamos os seguintes princípios, interdependentes, visando a um modo de vida sustentável como padrão comum, através dos quais a conduta de todos os indivíduos, organizações, empresas, governos e instituições transnacionais será dirigida e avaliada.

PRINCÍPIOS

I. RESPEITAR E CUIDAR DA COMUNIDADE DE VIDA

1. Respeitar a Terra e a vida em toda sua diversidade.

  1. Reconhecer que todos os seres são interdependentes e cada forma de vida tem valor, independentemente de sua utilidade para os seres humanos.
  2. Afirmar a fé na dignidade inerente de todos os seres humanos e no potencial intelectual, artístico, ético e espiritual da humanidade.

2. Cuidar da comunidade da vida com compreensão, compaixão e amor.

  1. Aceitar que, com o direito de possuir, administrar e usar os recursos naturais, vem o dever de prevenir os danos ao meio ambiente e de proteger os direitos das pessoas.
  2. Assumir que, com o aumento da liberdade, dos conhecimentos e do poder, vem a
    maior responsabilidade de promover o bem comum.

3. Construir sociedades democráticas que sejam justas, participativas, sustentáveis e pacíficas.

  1. Assegurar que as comunidades em todos os níveis garantam os direitos humanos e as liberdades fundamentais e proporcionem a cada pessoa a oportunidade de realizar seu pleno potencial.
  2. Promover a justiça econômica e social, propiciando a todos a obtenção de uma condição de vida significativa e segura, que seja ecologicamente responsável.

4. Assegurar a generosidade e a beleza da Terra para as atuais e às futuras gerações.

  1. Reconhecer que a liberdade de ação de cada geração é condicionada pelas necessidades das gerações futuras.
  2. Transmitir às futuras gerações valores, tradições e instituições que apóiem a prosperidade das comunidades humanas e ecológicas da Terra a longo prazo.

II. INTEGRIDADE ECOLÓGICA

5. Proteger e restaurar a integridade dos sistemas ecológicos da Terra, com especial atenção à diversidade biológica e aos processos naturais que sustentam a vida.

  1. Adotar, em todos os níveis, planos e regulamentações de desenvolvimento sustentável que façam com que a conservação e a reabilitação ambiental sejam parte integral de todas as iniciativas de desenvolvimento.
  2. stabelecer e proteger reservas naturais e da biosfera viáveis, incluindo terras selvagens e áreas marinhas, para proteger os sistemas de sustento à vida da Terra, manter a biodiversidade e preservar nossa herança natural.
  3. Promover a recuperação de espécies e ecossistemas ameaçados.
  4. Controlar e erradicar organismos não-nativos ou modificados geneticamente que
    causem dano às espécies nativas e ao meio ambiente e impedir a introdução desses
    organismos prejudiciais.
  5. Administrar o uso de recursos renováveis como água, solo, produtos florestais e vida marinha de forma que não excedam às taxas de regeneração e que protejam a saúde dos ecossistemas.
  6. Administrar a extração e o uso de recursos não-renováveis, como minerais e combustíveis fósseis de forma que minimizem o esgotamento e não causem dano ambiental grave.

6. Prevenir o dano ao ambiente como o melhor método de proteção ambiental e, quando o conhecimento for limitado, assumir uma postura de precaução.

  1. Agir para evitar a possibilidade de danos ambientais sérios ou irreversíveis, mesmo quando o conhecimento científico for incompleto ou não-conclusivo.
  2. Impor o ônus da prova naqueles que afirmarem que a atividade proposta não causará dano significativo e fazer com que as partes interessadas sejam responsabilizadas pelo dano ambiental.
  3. Assegurar que as tomadas de decisão considerem as conseqüências cumulativas, a longo prazo, indiretas, de longo alcance e globais das atividades humanas.
  4. Impedir a poluição de qualquer parte do meio ambiente e não permitir o aumento de substâncias radioativas, tóxicas ou outras substâncias perigosas.
  5. Evitar atividades militares que causem dano ao meio ambiente.

7. Adotar padrões de produção, consumo e reprodução que protejam as capacidades regenerativas da Terra, os direitos humanos e o bem-estar comunitário.

  1. Reduzir, reutilizar e reciclar materiais usados nos sistemas de produção e consumo e garantir que os resíduos possam ser assimilados pelos sistemas ecológicos.
  2. Atuar com moderação e eficiência no uso de energia e contar cada vez mais com fontes energéticas renováveis, como a energia solar e do vento.
  3. Promover o desenvolvimento, a adoção e a transferência eqüitativa de tecnologias
    ambientais seguras.
  4. Incluir totalmente os custos ambientais e sociais de bens e serviços no preço de venda e habilitar os consumidores a identificar produtos que satisfaçam às mais altas normas sociais e ambientais.
  5. Garantir acesso universal à assistência de saúde que fomente a saúde reprodutiva e a reprodução responsável.
  6. Adotar estilos de vida que acentuem a qualidade de vida e subsistência material num mundo finito.

8. Avançar o estudo da sustentabilidade ecológica e promover o intercâmbio aberto e aplicação ampla do conhecimento adquirido.

  1. Apoiar a cooperação científica e técnica internacional relacionada à sustentabilidade, com especial atenção às necessidades das nações em desenvolvimento.
  2. Reconhecer e preservar os conhecimentos tradicionais e a sabedoria espiritual em todas as culturas que contribuem para a proteção ambiental e o bem-estar humano.
  3. Garantir que informações de vital importância para a saúde humana e para a proteção ambiental, incluindo informação genética, permaneçam disponíveis ao domínio público.

III. JUSTIÇA SOCIAL E ECONÔMICA

9. Erradicar a pobreza como um imperativo ético, social e ambiental.

  1. Garantir o direito à água potável, ao ar puro, à segurança alimentar, aos solos não contaminados, ao abrigo e saneamento seguro, alocando os recursos nacionais e internacionais demandados.
  2. Prover cada ser humano de educação e recursos para assegurar uma condição de vida sustentável e proporcionar seguro social e segurança coletiva aos que não são capazes de se manter por conta própria.
  3. Reconhecer os ignorados, proteger os vulneráveis, servir àqueles que sofrem e habilitá-los a desenvolverem suas capacidades e alcançarem suas aspirações.

10. Garantir que as atividades e instituições econômicas em todos os níveis promovam o desenvolvimento humano de forma eqüitativa e sustentável.

  1. Promover a distribuição eqüitativa da riqueza dentro das e entre as nações.
  2. Incrementar os recursos intelectuais, financeiros, técnicos e sociais das nações em desenvolvimento e liberá-las de dívidas internacionais onerosas.
  3. Assegurar que todas as transações comerciais apóiem o uso de recursos sustentáveis, a proteção ambiental e normas trabalhistas progressistas.
  4. Exigir que corporações multinacionais e organizações financeiras internacionais
    atuem com transparência em benefício do bem comum e responsabilizá-las pelas
    conseqüências de suas atividades.

11. Afirmar a igualdade e a eqüidade dos gêneros como pré-requisitos para o desenvolvimento sustentável e assegurar o acesso universal à educação, assistência de saúde e às oportunidades econômicas.

  1. Assegurar os direitos humanos das mulheres e das meninas e acabar com toda violência contra elas.
  2. Promover a participação ativa das mulheres em todos os aspectos da vida econômica, política, civil, social e cultural como parceiras plenas e paritárias, tomadoras de decisão, líderes e beneficiárias.
  3. Fortalecer as famílias e garantir a segurança e o carinho de todos os membros da
    família.

12. Defender, sem discriminação, os direitos de todas as pessoas a um ambiente natural e social capaz de assegurar a dignidade humana, a saúde corporal e o bem-estar espiritual, com especial atenção aos direitos dos povos indígenas e minorias.

  1. Eliminar a discriminação em todas as suas formas, como as baseadas em raça, cor, gênero, orientação sexual, religião, idioma e origem nacional, étnica ou social.
  2. Afirmar o direito dos povos indígenas à sua espiritualidade, conhecimentos, terras e recursos, assim como às suas práticas relacionadas com condições de vida sustentáveis.
  3. Honrar e apoiar os jovens das nossas comunidades, habilitando-os a cumprir seu
    papel essencial na criação de sociedades sustentáveis.
  4. Proteger e restaurar lugares notáveis pelo significado cultural e espiritual.

IV. DEMOCRACIA, NÃO-VIOLÊNCIA E PAZ

13. Fortalecer as instituições democráticas em todos os níveis e prover transparência e responsabilização no exercício do governo, participação inclusiva na tomada de decisões e acesso à justiça.

  1. Defender o direito de todas as pessoas receberem informação clara e oportuna sobre assuntos ambientais e todos os planos de desenvolvimento e atividades que possam afetá-las ou nos quais tenham interesse.
  2. Apoiar sociedades civis locais, regionais e globais e promover a participação significativa de todos os indivíduos e organizações interessados na tomada de decisões.
  3. Proteger os direitos à liberdade de opinião, de expressão, de reunião pacífica, de associação e de oposição.
  4. Instituir o acesso efetivo e eficiente a procedimentos judiciais administrativos e independentes, incluindo retificação e compensação por danos ambientais e pela ameaça de tais danos.
  5. Eliminar a corrupção em todas as instituições públicas e privadas.
  6. Fortalecer as comunidades locais, habilitando-as a cuidar dos seus próprios ambientes, e atribuir responsabilidades ambientais aos níveis governamentais onde possam ser cumpridas mais efetivamente.

14. Integrar, na educação formal e na aprendizagem ao longo da vida, os conhecimentos, valores e habilidades necessárias para um modo de vida sustentável.

  1. Prover a todos, especialmente a crianças e jovens, oportunidades educativas que lhes permitam contribuir ativamente para o desenvolvimento sustentável.
  2. Promover a contribuição das artes e humanidades, assim como das ciências, na educação para sustentabilidade.
  3. Intensificar o papel dos meios de comunicação de massa no aumento da conscientização sobre os desafios ecológicos e sociais.
  4. Reconhecer a importância da educação moral e espiritual para uma condição de vida sustentável.

15. Tratar todos os seres vivos com respeito e consideração.

  1. Impedir crueldades aos animais mantidos em sociedades humanas e protegê-los de sofrimento.
  2. Proteger animais selvagens de métodos de caça, armadilhas e pesca que causem sofrimento extremo, prolongado ou evitável.
  3. Evitar ou eliminar ao máximo possível a captura ou destruição de espécies não visadas.

16. Promover uma cultura de tolerância, não-violência e paz.

  1. Estimular e apoiar o entendimento mútuo, a solidariedade e a cooperação entre todas as pessoas, dentro das e entre as nações.
  2. Implementar estratégias amplas para prevenir conflitos violentos e usar a colaboração na resolução de problemas para administrar e resolver conflitos ambientais e outras disputas.
  3. Desmilitarizar os sistemas de segurança nacional até o nível de uma postura defensiva não-provocativa e converter os recursos militares para propósitos pacíficos, incluindo restauração ecológica.
  4. Eliminar armas nucleares, biológicas e tóxicas e outras armas de destruição em
    massa.
  5. Assegurar que o uso do espaço orbital e cósmico ajude a proteção ambiental e a paz.
  6. Reconhecer que a paz é a plenitude criada por relações corretas consigo mesmo, com outras pessoas, outras culturas, outras vidas, com a Terra e com a totalidade maior da qual somos parte.

O CAMINHO ADIANTE

Como nunca antes na História, o destino comum nos conclama a buscar um novo começo. Tal renovação é a promessa destes princípios da Carta da Terra. Para cumprir esta promessa, temos que nos comprometer a adotar e promover os valores e objetivos da Carta.

Isto requer uma mudança na mente e no coração. Requer um novo sentido de interdependência global e de responsabilidade universal. Devemos desenvolver e aplicar com imaginação a visão de um modo de vida sustentável nos níveis local, nacional, regional e global. Nossa diversidade cultural é uma herança preciosa e diferentes culturas encontrarão suas próprias e distintas formas de realizar esta visão. Devemos aprofundar e expandir o diálogo global que gerou a Carta da Terra, porque temos muito que aprender a partir da busca conjunta em andamento por verdade e sabedoria.

A vida muitas vezes envolve tensões entre valores importantes. Isto pode significar escolhas difíceis. Entretanto, necessitamos encontrar caminhos para harmonizar a diversidade com a unidade, o exercício da liberdade com o bem comum, objetivos de curto prazo com metas de longo prazo. Todo indivíduo, família, organização e comunidade tem um papel vital a desempenhar. As artes, as ciências, as religiões, as instituições educativas, os meios de comunicação, as empresas, as organizações não-governamentais e os governos são todos chamados a oferecer uma liderança criativa. A parceria entre governo, sociedade civil e empresas é essencial para uma governabilidade efetiva.

Para construir uma comunidade global sustentável, as nações do mundo devem renovar seu compromisso com as Nações Unidas, cumprir com suas obrigações respeitando os acordos internacionais existentes e apoiar a implementação dos princípios da Carta da Terra com um instrumento internacionalmente legalizado e contratual sobre o ambiente e o desenvolvimento.

Que o nosso tempo seja lembrado pelo despertar de uma nova reverência face à vida, pelo compromisso firme de alcançar a sustentabilidade, a intensificação dos esforços pela justiça e pela paz e a alegre celebração da vida.


Dia Mundial da Terra

O texto da Carta da Terra

Conferência realizará balanço sobre os avanços e desafios da Economia Solidária

A economia solidária vem se apresentando, nos últimos anos, como inovadora alternativa de geração de trabalho e renda e uma resposta a favor da inclusão social.

Será realizada, de 16 a 18 de junho, a II Conferência Nacional de Economia Solidária (Conaes). O obejtivo do evento é fazer um balanço sobre os avanços, limites e desafios da Economia Solidária no atual contexto nacional e internacional.
A economia solidária vem se apresentando, nos últimos anos, como inovadora alternativa de geração de trabalho e renda e uma resposta a favor da inclusão social.
Compreende uma diversidade de práticas econômicas e sociais organizadas sob a forma de cooperativas, associações, clubes de troca, empresas autogestionárias, redes de cooperação, entre outras, que realizam atividades de produção de bens, prestação de serviços, finanças solidárias, trocas, comércio justo e consumo solidário.
Com o tema "O direito às formas de organização econômica baseadas no trabalho associado, na propriedade coletiva, na cooperação e na autogestão, reafirmando a Economia Solidária como estratégia e política de desenvolvimento", a conferência também irá propor prioridades, estratégias e instrumentos efetivos de atuação e de organização de políticas e programas.
A Conferência Nacional será precedida de conferências preparatórias territoriais ou regionais e de conferências estaduais. O Regulamento Geral da Conferência estabelece que os delegados(as) da etapa estadual deverão ser escolhidos nas conferências territoriais ou regionais. Da mesma forma os 1600 delegados(as) da etapa nacional deverão ser eleitos nas Conferências Estaduais. O calendário das etapas estaduais está disponível em
www.mte.gov.br/conaes.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Novas regras para o transporte de crianças entram em vigor em junho


Crianças com até sete anos e meio deverão ser acomodadas no banco de trás dos carros de passeio. A falta da 'cadeirinha' é infração gravíssima

A partir do dia 9 de junho todas as crianças com idade até sete anos e meio deverão ser acomodadas em um equipamento específico no banco de trás dos carros de passeio. A falta do uso da chamada 'cadeirinha' é considerada infração gravíssima, com penalidade de multa de R$ 191,54, sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação e retenção do veículo até que a irregularidade seja sanada, conforme o artigo 168 do Código de Trânsito Brasileiro As crianças terão de ser transportadas obrigatoriamente no banco traseiro e em dispositivos de retenção.

Acima dessa idade deverão utilizar o cinto de segurança do veículo. Crianças de até um ano de idade deverão ser transportadas no equipamento denominado conversível ou bebê conforto, crianças entre um e quatro anos em cadeirinhas e de quatro a sete anos e seis meses em assentos de elevação (veja as instruções abaixo).

O uso dos dispositivos de retenção não será exigido para os veículos com peso bruto total superior a 3,5 toneladas, os de transporte coletivo, táxi e escolares. Para conscientizar os condutores sobre a importância da cadeirinha, o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) lançará campanha nacional que será veiculada de 16 de maio a 12 de junho e abrangerá diversas mídias como televisão, rádio, jornais e materiais impressos.

Fonte: Gov. Federal

Brasil recebe os primeiros helicópteros de ataque da frota brasileira

A compra, formalizada em outubro de 2008, também envolve armamentos e suprimentos para manutenção por cinco anos, ao custo de US$ 363,9 milhões

O Brasil recebeu no sábado (17) os primeiros três dos doze helicópteros russos de ataque (modelo MI-35) adquirido
para a frota da Força Aérea Brasileira.

A frota era, até então, formada apenas por helicópteros de transporte ou híbridos. As nove aeronaves restantes serão entregues até o final de 2011. A compra, formalizada em outubro de 2008, também envolve armamentos e suprimentos para manutenção por cinco anos, ao custo de US$ 363,9 milhões.

Como compensação comercial, os russos investirão metade do valor da compra na instalação de uma estrutura de manutenção e um simulador de voo que será montado nas dependências da FAB no Rio de Janeiro. Com o parque de manutenção instalado, o governo poderá repassar o conhecimento para empresas privadas que poderão prestar serviços de manutenção de aeronaves de outros países da América do Sul e da África. Os helicópteros foram batizados pela FAB como AH-2 Sabre e na cerimônia de batismo, em vez de champanhe, foi utilizado um cálice de cachaça.

Fonte Gov. Federal

segunda-feira, 19 de abril de 2010

PROJETO AGENTE DE LEITURA CHEGARÁ EM CAMPO GRANDE

*Caramurú
Estive na manhã de ontem com o Secretário Adjunto da Fundação José Augusto, o companheiro Fábio Henrique, que confirmou o município de Campo Grande dentro os contemplados com o Projeto de Agente de Leitura. Semelhante ao agente de saúde, o de leitura fará visitas domiciliares estimulando e distribuindo livros das mais diferentes literaturas. Os agentes contarão com o kit de mochila, bicicleta, fardamento e uma bolsa de ajuda de custo.

De acordo com o representante da Fundação José Augusto, ao todo serão atendidos 50 municípios do Estado do Rio Grande do Norte, tendo numa média de 09 agentes por município. O RN será o primeiro da federação a implantar o projeto uma vez que está na última etapa que é a avaliação pelo Ministério da Cultura. O envolvimento do município de Campo Grande tinha sido pleiteado no início da atual administração municipal quando estive juntamente com o Prefeito Bibi de Nenca numa reunião com o presidente da Fundação José Augusto, companheiro Crispiniano Neto (foto).
Fonte: Notícias do Sertão

Cultura nacional

Cultura afro-brasileira
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan)
O samba é a principal influência da cultura africana e cartão-postal musical do Brasil
O Brasil tem a maior população de origem africana fora da África e, por isso, a cultura desse país exerce grande influência, principalmente na região nordeste do Brasil. Hoje, a cultura afro-brasileira é resultado também das influências dos portugueses e indígenas, que se manifestam na música, religião e culinária.
Devido à quantidade de escravos recebidos e também pela migração interna destes, os estados de Maranhão, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul foram os mais influenciados.
No início do século XIX, as manifestações, rituais e costumes africanos eram proibidos, pois não faziam parte do universo cultural europeu e não representavam sua prosperidade. Eram vistas como retrato de uma cultura atrasada. Mas, a partir do século XX, começaram a ser aceitos e celebrados como expressões artísticas genuinamente nacionais e hoje fazem parte do calendário nacional com muitas influências no dia a dia de todos os brasileiros.
Em 2003, a lei nº 10.639 passou a exigir que as escolas brasileiras de ensino fundamental e médio incluíssem no currículo o ensino da história e cultura afro-brasileira. Para ajudar na criação das aulas e na abordagem pelos professores, o Sinpro-SP preparou um site com várias dicas e material para estudo.
Música
A principal influência da música africana no Brasil é, sem dúvidas, o samba. O estilo hoje é o cartão-postal musical do país e está envolvido na maioria das ações culturais da atualidade. Gerou também diversos sub-gêneros e dita o ritmo da maior festa popular brasileira, o Carnaval.

Mas os tambores de África trouxeram também outros cantos e danças. Além do samba, a influência negra na cultura musical brasileira vai do Maracatu à Congada, Cavalhada e Moçambique. Sons e ritmos que percorrem e conquistam o Brasil de ponta a ponta.

Capoeira

Inicialmente desenvolvida para ser uma defesa, a capoeira era ensinada aos negros cativos por escravos que eram capturados e voltavam aos engenhos. Os movimentos de luta foram adaptados às cantorias africanas e ficaram mais parecidos com uma dança, permitindo assim que treinassem nos engenhos sem levantar suspeitas dos capatazes.

Durante décadas, a capoeira foi proibida no Brasil. A liberação da prática aconteceu apenas na década de 1930, quando uma variação (mais para o esporte do que manifestação cultural) foi apresentada ao então presidente Getúlio Vargas, em 1953, pelo Mestre Bimba. O presidente adorou e a chamou de “único esporte verdadeiramente nacional”.

Religião

A África é o continente com mais religiões diferentes de todo o mundo. Ainda hoje são descobertos novos cultos e rituais sendo praticados pelas tribos mais afastadas. Na época da escravidão, os negros trazidos da África eram batizados e obrigados a seguir o Catolicismo. Porém, a conversão não tinha efeito prático e as religiões de origem africana continuaram a ser praticadas secretamente em espaços afastados nas florestas e quilombos.

Na África, o culto tinha um caráter familiar e era exclusivo de uma linhagem, clã ou grupo de sacerdotes. Com a vinda ao Brasil e a separação das famílias, nações e etnias, essa estrutura se fragmentou. Mas os negros criaram uma unidade e partilharam cultos e conhecimentos diferentes em relação aos segredos rituais de sua religião e cultura.

As religiões afro-brasileiras constituem um fenômeno relativamente recente na história religiosa do Brasil. O Candomblé, a mais tradicional e africana dessas religiões, se originou no Nordeste. Nasceu na Bahia e tem sido sinônimo de tradições religiosas afro-brasileiras em geral. Com raízes africanas, a Umbanda também se popularizou entre os brasileiros. Agrupando práticas de vários credos, entre eles o catolicismo, a Umbanda originou-se no Rio de Janeiro, no início do século 20.

Culinária

Outra grande contribuição da cultura africana se mostra à mesa. Pratos como o vatapá, acarajé, caruru, mungunzá, sarapatel, baba de moça, cocada, bala de coco e muitos outros exemplos são iguarias da cozinha brasileira e admirados em todo o mundo.

Mas nenhuma receita se iguala em popularidade à feijoada. Originada das senzalas, era feita das sobras de carnes que os senhores de engenhos não comiam. Enquanto as partes mais nobres iam para a mesa dos seus donos, aos escravos restavam as orelhas, pés e outras partes dos porcos, que misturadas com feijão preto e cozidas em um grande caldeirão, deram origem a um dos pratos mais saborosos e degustados da culinária nacional.

Fonte: Gov. Federal

IPI reduzido de material de construção continua até final do ano

IPI reduzido de material de construção continua até final do ano
Cerca de 30 itens da construção civil, entre os quais cimento, tinta, verniz, banheiras, box, ladrilhos, revestimentos e vergalhões fazem parte da lista de produtos com imposto reduzido. A redução fiscal encerraria em 30 de junho.

O desconto do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para materiais de construção foi prorrogado até 31 de dezembro. Cerca de 30 itens da construção civil, entre os quais cimento, tinta, verniz, banheiras, box, ladrilhos, revestimentos e vergalhões fazem parte da lista de produtos com imposto reduzido. A redução fiscal encerraria em 30 de junho.

O ministro da Fazenda Guido Mantega afirmou que o objetivo de prorrogar o desconto é evitar pressão inflacionária sobre os produtos que tiveram alíquota reduzida, já que os consumidores estão concentrando as compras para aproveitar o benefício.

“Com o prazo final em junho, há uma concentração de pedidos que está atrapalhando e encarecendo os preços. Essa medida vem no sentido de diminuir essa pressão, essa afobação”, acrescentou o ministro.

Ele explicou que o valor da renúncia fiscal com a nova prorrogação não deve ser muito maior do que se o prazo fosse mantido até o final de junho, quando a desoneração foi estimada em R$ 636 milhões, pois as compras serão diluídas até o final do ano. “A construção civil é um negócio de médio prazo. As compras podem ser feitas ao longo de um tempo maior”, completou o ministro.

domingo, 18 de abril de 2010

Seminário debatePoliticas Públicas de Segurança Alimentar e Nutricional



Os Seminários de Políticas Públicas em Segurança Alimentar e Nutricional acontecem até o dia 6 de maio no RN. O próximo deles é realizado em Caicó, na segunda-feira, 19, seguido por Santo Antonio, no dia 30. Em maio, é a vez dos pólos de Santa Cruz e Mossoró, nos dias 4 e 5, respectivamente.

Em Natal, a atividade ocorreu na última quinta-feira, 15, e reuniu agentes Públicos, representantes da Sociedade Civil, ONGs, Conselheiros Municipais e pessoas interessadas no tema.

O assessor do Mandato Jair Macêdo está acompanhando essas discussões, cujo objetivo é a sensibilização e mobilização a nível municipal em relação ao tema.

Confira o folder e veja a programação.

Fonte: Assessoria do Mandato Dep. Fernando Mineiro

Mais de 400 mil imóveis foram financiados pelo programa Minha Casa Minha vida

Mais de 400 mil imóveis foram financiados pelo programa Minha Casa Minha vida

No primeiro trimestre de 2010, 133.146 novas moradias foram financiadas pelo programa. Isto representa o maior volume, dos últimos vinte anos, de novas unidades habitacionais financiadas.

O Programa Minha Casa, Minha Vida teve, no primeiro ano de existência, 408.674 imóveis financiados, com investimentos de R$ 22,8 bilhões. No primeiro trimestre de 2010, 133.146 novas moradias foram financiadas pelo programa. Isto representa o maior volume, dos últimos vinte anos, de novas unidades habitacionais financiadas. No ano passado, do total de casas financiadas pelas entidades integrantes do Sistema Financeiro de Habitação, 45,7% correspondem ao Minha Casa, Minha Vida.

Desde o lançamento do programa até a primeira quinzena de abril, a Caixa recebeu 813.719 propostas de 2044 construtoras. Desse número, mais da metade (480.668) foi destinada às famílias com renda até três salários mínimos. Já para as famílias com renda superior a três e inferior a seis salários, foram 167.368 financiamentos. O objetivo do programa é implementar o Plano Nacional de Habitação, construir um milhão de moradias, aumentar o acesso das famílias de baixa renda à casa própria e gerar emprego e renda por meio do aumento do investimento na construção civil.

Simulador – De acordo com o simulador de financiamento disponível na página da Caixa Econômica, a demanda por habitação deve continuar aquecida e em ascensão nesse ano. O simulador permite ao cliente conhecer as condições e possibilidades disponíveis. Em março de 2010, a página registrou 18,8 milhões de simulações de financiamentos habitacionais. E a expectativa é superar, em maio - mês de Feirão da Casa Própria no País - o recorde de 24 milhões registrados no mesmo período de 2009.

Nova medida beneficia moradores de áreas de risco

Critérios do programa Minha Casa, Minha Vida podem ser usados para moradias construídas ou em construção com recursos do fundo do Programa de Arrendamento Residencial (PAR). O objetivo é atender famílias de baixa renda moradoras de áreas de risco que recebem até R$ 1.395. O novo critério foi definido pela Portaria nº 153, publicada na sexta-feira (16), no Diário Oficial da União.

As prefeituras devem apurar quantas casas estão prontas e quantas estão em construção pelo PAR e apresentar à Caixa Econômica Federal. Após solicitação, a Secretaria Nacional de Habitação do Ministério das Cidades analisará as propostas.

O ministro das Cidades, Marcio Fortes, afirmou que “as famílias vítimas das chuvas no Rio de Janeiro e em Niterói serão beneficiadas pelas moradias do PAR”. Em todo o País, 17 mil moradias do programa seguirão os novos critérios. O ministro explicou que “as unidades não serão contabilizadas no balanço do programa Minha Casa, Minha Vida”.