EM CAMPO

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quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Rádio Comunitária que prestava importantes serviços a comunidade é fechada

Uma equipe de três membros da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) do Estado do Rio Grande do Norte fechou, na tarde desta quinta-feira (19), a rádio FM Antena 1 de Messias Targino.


Em funcionamento a mais de dois anos, a rádio vinha prestando importantes serviços a comunidade local, com uma programação voltada para todos os segmentos da comunidade, desde programação religiosa e avisos de prestação de serviços com reuniões e outras informações.

Studio da Rádio FM Antena 1

A equipe da Anatel, apenas informou que tinha recebido uma denuncia, não informando o nome do denunciante. Foram levados todos os equipamentos responsáveis pelo funcionamento da rádio.

O fechamento da rádio vem gerando grande revolta na população, já que a rádio vinha prestando importantes serviços de informação à comunidade, sem qualquer tipo de prejuízo. “A rádio só foi fechada por denunciaram“, lamentou Zé Luiz diretor da rádio.

Site do Pola Pinto

Reunião da FETRAF do Médio Oeste será realizada em Felipe Guerra.

Os dirigentes ligados a Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar do Rio Grande Norte (FETRAF-RN) da região do Médio Oeste vão está se reunindo na cidade de Felipe Guerra, nesta quinta-feira, dia 19 de Agosto.

Reunião da Fetraf da região oeste será em Filipe Guerra
Vão participar desta reunião representantes de Sindicatos dos Trabalhadores Rurais e Fóruns da Agricultura Familiar dos municípios de Janduis, Governador Dix-sept Rosado, Messias Targino, Apodi, Patu, Felipe Guerra, Upanema, Itau, Severiano Melo e Campo Grande, todos ligados a (FETRAF-RN).

Segundo Pôla Pinto, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Messias Targino, durante a reunião será discutido sobre o III Congresso da FETRAF-RN, que será realizado nos dias 20, 21 e 22, em São Paulo do Potengi e outros pontos de interesse da Fetraf regional.




Pôla Pinto adiantou ainda que os representantes do Sintraf do município de Felipe Guerra, Duquinha e Desdete estão realizando a mobilização juntos aos sindicatos e fóruns da região para a reunião.

Fonte site do Pola Pinto

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Lula é destaque do horário eleitoral gratuito

Apesar de não estar disputando essas eleições como candidato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi a grande estrela deste início de horário eleitoral gratuito na TV. Como já era previsto, o programa da sua candidata, Dilma Rousseff (PT), apostou na emoção e na ligação com o presidente. Dentre os depoimentos em prol de sua escolhida, Lula a recomendou, mais uma vez, para o eleitorado brasileiro: “Não tem ninguém mais preparado para governar (o País) do que Dilma.”

Lula esteve presente também, de uma forma indireta, no programa do candidato do PSDB, José Serra (PSDB). Sem ignorar os elevados índices de popularidade do presidente, os marqueteiros do tucano apostaram no bordão: “Quando Lula da Silva sair é o Zé que eu quero lá.” O presidenciável do PSDB foi também apresentado de uma maneira mais popular, como o “Zé”.


Na avaliação do cientista político Humberto Dantas, conselheiro do Movimento Voto Consciente, as propagandas do PSDB e do PT tiveram bom ritmo e apostaram na biografia dos presidenciáveis. Na sua avaliação, a equipe do tucano está apostando na fórmula da campanha vitoriosa do prefeito Gilberto Kassab (DEM), a de apresentar personagens de várias partes do Brasil e nas histórias do povo.


Para o especialista em pesquisa eleitoral Sidney Kuntz, a eventual influência do horário eleitoral neste pleito poderá ser mensurada no prazo de dez dias. “Se neste período o quadro não se alterar, Dilma deve continuar como favorita. O apelo emocional que o PT trouxe, com Lula pedindo votos para sua candidata, pode fazer a diferença e ampliar ainda mais a vantagem da petista”, avalia Kuntz. No seu entender, o que está em jogo tanto para Serra quanto para Dilma é a capacidade de convencer o eleitorado que eles podem continuar o bom governo de Lula.


terça-feira, 17 de agosto de 2010

Dilma: tendência é crescer, diz IBOPE

As pesquisas mais recentes - a IBOPE/Estadão/Rede Globo divulgada ontem à noite - confirmam as da CNT/Sensus, Vox Populi e desmoralizam de vez o Instituto Datafolha. Esta do IBOPE só prova que a tendência de crescimento da candidatura Dilma Rousseff (governo-PT-partidos aliados) nunca parou como quis fazer crer o instituto do jornal Folha de S.Paulo, ninguém sabe como...

Os dados todos, da mais recente às anteriores, são negativos para o candidato da oposição (que faz de tudo para não ser visto como tal), José Serra e para o seu PSDB. Inclusive as de São Paulo e Minas deixam evidente que Dilma pode sim vencer no 1º turno. Idem no Rio Grande, onde ela cresce também.

Nesta pesquisa IBOPE, divulgada nesta 2ª, Dilma tem 11 pontos à frente de Serra. Ela tem 43% das intenções de voto contra 32% dele. Na última IBOPE, realizada entre 2 e 5 de agosto, a vantagem da petista era de cinco pontos: 39% a 34%.

Por esse IBOPE, em um 2º turno, Dilma teria 48% e Serra, 37%. Mas, se considerados apenas os válidos, excluindo brancos, nulos e indecisos, Dilma já tem hoje 51% dos votos, enquanto Serra fica com 38%. Assim, se as eleições fossem hoje, Dilma poderia ser eleita no 1º turno mostra a pesquisa. E o governo Lula continua batendo na faixa dos 80% de apoio e aprovação populares: 78% dos entrevistados avaliam-no como ótimo ou bom e mais 18% como regular.

Mas, como pesquisa é retrato de momento, nós não baixamos a guarda. Não temos, nem teremos salto alto. Vamos trabalhar até o dia 3 de outubro, porque temos, precisamos e vamos conquistar voto a voto, como se fossem ainda os primeiros (leia abaixo post sobre eleição para o Senado).

Fonte: Blog do Zé

domingo, 15 de agosto de 2010

Politica

Mário Amato, Regina Duarte e Maitê Proença

Por Marcos Verlaine*

Eleições
são raros momentos de reflexão política e a possibilidade de passar a
limpo a democracia, ainda mais num país como o Brasil, em que o povo
fica mais próximo e atento ao processo e debate políticos. Para o bem ou
para o mal, as eleições no Brasil são momentos de engajamento e engate.


Mas todo processo político tem suas gafes - pequenas ou grandes - e essas chamam a atenção pelo inusitado.

Nas
eleições de 1989, a direita temia dois 'bichos papões': Lula e Brizola.
O segundo foi inviabilizado ficou o primeiro. Naquela ocasião, quem foi
escalado para semear o pânico e o terror foi o então presidente da
Fiesp (Federação das Indústrias do estado de São Paulo), Mário Amato,
quando disse que se Lula ganhasse os empresários iriam embora do Brasil.

Na
ocasião, Amato disse: "Se Lula for eleito, 800 mil empresários deixarão
o país". A frase teve grande impacto na mídia e repercutiu entre os
empresários, por ter sido proferida pelo presidente da Fiesp. Em
entrevista à revista Veja, anos depois, ele declarou que de fato sua frase foi fundamental para derrota de Lula.

Bem, o resultado todos sabem. Collor se elegeu, e fez um governo pífio e corrupto.

Nas
eleições de 2002, a atriz global Regina Duarte, a ex-namoradinha do
Brasil, protagonizou um momento triste, para dizer o mínimo, quando foi
para a televisão, na propaganda eleitoral do então candidato tucano José
Serra, dizer ter "muito medo" de um possível governo do então candidato
Lula.

Em novembro de 2009, a Folha de S.Paulo procurou a atriz e questionou se ela ainda sentia medo em relação ao próximo presidente, a atriz foi enfática.

"Eu tenho muuuuuuuuuuuuito medo. Eu tenho muuuuito medo", repetiu.

A
atriz, no entanto, não quis especificar a origem do temor, mas afirmou
que não pretende se engajar novamente em uma campanha política.

Nestas
eleições, o mico vem agora da atriz global Maitê Proença, que declara
simpatia a Marina Silva (PV) e José Serra (PSDB), e disse que talvez a
discriminação contra as mulheres "venha a calhar nesse momento de
eleições" para salvar o país de Dilma Rousseff.

Maitê foi uma das pessoas que estavam presentes em recente encontro de Serra com artistas no Rio de Janeiro.

"A
mulher ainda é tratada como escrava na África, Ásia, países árabes, na
maior parte do planeta. Só no ocidente houve progressos, muitos, mas
ainda há discriminação. Quem sabe a própria [discriminação] venha a
calhar nesse momento de eleições, atiçando os machos selvagens e nos
salvando da Dilma?", disse a atriz, em entrevista ao jornal Estado de S.Paulo,
na última segunda-feira (9), ao ser perguntada se "o feminismo já era
ou a mulher ainda precisa lutar contra as discriminações da sociedade?".

A
frase embute em si absoluto despreparo, pois o machismo dos "machos
selvagens" vitima muitas mulheres Brasil afora. E foi pronunciada num
momento muito infeliz, quando a Lei Maria da Penha completa 4 anos, e
explicita que a cultura machista está por trás da violência contra as
mulheres no país.

O raciocínio é torpe, sinuoso, diria burro, e
mostra o quanto o preconceito é perigoso, pois a atriz se mostrava,
parecia, mais aberta ao debate político. Com essa 'pérola' talvez anime
um pouco mais o debate eleitoral, que se mostra insosso até o presente
momento.

Subjacente ao terror de Mário Amato, o medo de Regina
Duarte e o preconceito de Maitê Proença está o conservadorismo do Estado
brasileiro, que ao fim e ao cabo estimula essas estultices, sobretudo
em momentos de decisões políticas importantes, cujo resultado poderá ser
de mais amadurecimento político e social de nosso povo.

Que prevaleça a inteligência de nosso povo contra essas e outras tolices parta de onde partir.

(*) Analista político e assessor parlamentar do Diap