A segunda etapa de vacinação contra a febre aftosa termina no próximo dia 31. Essa medida é indispensável para assegurar ao Rio Grande do Norte as condições necessárias para a classificação de área livre da doença, com vacinação. O RN já atende às exigências do Ministério da Agricultura para a reclassificação, no entanto, isso ainda não vai acontecer porque é necessário que os outros estados do Nordeste também estejam aptos a receber a nova classificação, contemplando assim toda a região. De acordo com o Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do RN (IDIARN) não há nenhum caso de aftosa registrado nos últimos 12 anos no Estado.
"A gente está cumprindo o nosso cronograma, temos 80% das metas estipuladas pelo Ministério da Agricultura, alcançadas. Estamos intensificando as ações de vigilância e educação sanitária. Mas para mudarmos para área livre, precisamos que os outros seis estados também cumpram suas obrigações. Por causa desse atraso, o Ministério decidiu mudar a classificação só no ano que vem", explicou a diretora de sanidade animal do IDIARN, Tereza Cristina.
Dos Estados do Nordeste, só Bahia e Sergipe são classificados como área livre com vacinação. Os outros têm enfrentado algumas dificuldades para cumprir todas as metas, por isso, o Ministério da Agricultura pediu cautela na mudança, porém a expectativa é que até julho do próximo ano, essa classificação seja alterada.
"A região nordeste tem suas peculiaridades, trânsito incomum, limites geográficos, clima, ou seja, características comuns a todos os estados. Até a forma como os animais são criados, o próprio controle destes animais e a pecuária tem comportamento semelhante, por isso é importante que todos passem para área livre. Se apenas um passar vai criar uma barreira econômica muito grande dentro do nordeste e isso dificultará a relação com os estados, principalmente, no trânsito de animais", disse a diretora.
Segundo a diretora do IDIARN, caso o Rio Grande do Norte fosse classificado isoladamente como área livre, isso causaria o fechamento das fronteiras, impedindo a comercialização com criadores dos outros estados. Por isso a necessidade de esperar que os estados vizinhos cumpram as exigências. Com todo o Nordeste no mesmo patamar os animais poderão circular por toda a região sem restrições, o que fomenta os negócios e melhora a genética dos rebanhos. O Rio Grande do Norte está encabeçando essa luta junto ao governo federal no intuito de beneficiar toda a região. O Estado tem hoje um rebanho de aproximadamente 900 mil cabeças de gado bovino e bubalino.
No mês de março o Ministério da Agricultura fará uma nova auditoria, caso os estados passem nessa avaliação, será realizada uma sorologia e, a partir daí o anúncio da mudança.
Segundo a diretora do IDIARN, caso o Rio Grande do Norte fosse classificado isoladamente como área livre, isso causaria o fechamento das fronteiras, impedindo a comercialização com criadores dos outros estados. Por isso a necessidade de esperar que os estados vizinhos cumpram as exigências. Com todo o Nordeste no mesmo patamar os animais poderão circular por toda a região sem restrições, o que fomenta os negócios e melhora a genética dos rebanhos. O Rio Grande do Norte está encabeçando essa luta junto ao governo federal no intuito de beneficiar toda a região. O Estado tem hoje um rebanho de aproximadamente 900 mil cabeças de gado bovino e bubalino.
No mês de março o Ministério da Agricultura fará uma nova auditoria, caso os estados passem nessa avaliação, será realizada uma sorologia e, a partir daí o anúncio da mudança.
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