40 horas, mais progresso

Um exemplo da história recente contraria a tese de que a redução da atual jornada de trabalho trará efeitos negativos para a economia brasileira.

A Constituinte de 1988 reduziu a jornada de 48 para as atuais 44 horas semanais, e o país – ao contrário do que previam os críticos – vive, 20 anos depois dessa importante conquista social, um momento de prosperidade.

Nesse período, investimentos em tecnologia na indústria e agricultura aumentaram a competitividade de nossos produtos no mercado internacional. Com o crescimento econômico, mais empregos foram criados, chegando à média anual de um milhão de novos postos de trabalho no governo Lula.

A nova realidade econômica torna justa a reivindicação dos trabalhadores que querem reduzir a sua ainda pesada jornada de trabalho, permitindo a geração de mais empregos e a melhoria da qualidade de vida dos que trabalham para levar o Brasil a uma posição de liderança no cenário internacional. Esse é o assunto do artigo "40 horas, mais progresso" que publiquei no Diário da Manhã.

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Um abraço,

Delúbio Soares Professor
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