EM CAMPO

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sábado, 22 de maio de 2010

2° Campanha Nacional contra a Violência e Extermínio de Jovens teve grande participação da juventude e população Campo grandendense

Ontem das 15:30 as 18:30ª conteceu se a 2° caminhada Nacional Contra a Violência e Extermínio de Jovens com inicio na Praça Bráwlio de Melo (praça de Fódo), percorrendo as principais ruas da cidade tendo uma parada na capela de Nossa Senhora de Fátima para a apresentação do grupo do campo de aviação: quadro vivo, em seguida apresentação de Dança na Escola Estadual Adrião Melo finalizando na quadra de Esporte Marcondes Tavares com varias apresentações culturais com as Escolas Ana Maria Vieira Liberato, Ieda Medeiros, Joaquim Leal Pimenta e o Grupo de Teatro Transformação, Este Evento foi organizado pelas Escolas Municipais, Estaduais, particulares,Prefeitura Municipal, Núcleo Sertão Verde,PETI e PJR

“Os jovens latino-americanos entre 15 e 24 anos são os que mais correm riscos, em todo o mundo, de serem assassinados ”. E o Brasil, atrás de Colômbia e Venezuela, é o 3º país com mais assassinatos de jovens no mundo. Isso se deve a uma taxa de 51,7 homicídios para cada 100 mil jovens. Taxa essa que entre 1994 e 2004 cresceu a um ritmo maior que o número de assassinatos entre a população total.
Outra informação, no relatório da ONU (2006), a esse respeito revela o caráter histórico da perversidade: em cada grupo de dez jovens de 15 a 18 anos, assassinados no Brasil, sete são negros . Paralelo a isso se constata que mais de uma em cada cinco pessoas da população jovem não estuda nem trabalha. A situação é urgente, chegou no limite.



Segundo relatório feito pelo RITLA, morrrem por dia, em média, 54 jovens vítimas de homicídio no Brasil e ainda vale lembrar que um estudo inédito divulgado pela Secretaria Especial de Direitos Humanos estima que 33.504 adolescentes brasileiros serão assassinados em um período de sete anos, que vai de 2006 a 2013.

O levantamento foi realizado pelo Laboratório de Análise da Violência da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância – Unicef - e com o Observatório de Favelas. A estimativa foi feita com base em dados de 2006, considerando-se a hipótese de que as circunstâncias observadas naquele ano sejam mantidas.


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