
De acordo com uma pesquisa realizada pelo Ministério de Minas e Energia (MME) no início de 2009, 79,3% das famílias atendidas pelo programa compraram televisão e 73,3% adquiriram geladeira. No total, foram comercializados 1,7 milhão de televisores e 1,6 milhão de geladeiras, além de liquidificadores, ventiladores, bomba d’ água, entre outros.
Outra constatação foi o aumento do número de pessoas que passaram a morar no campo depois que a eletricidade chegou. “Eu pensei em sair da minha terra, na Praia do Sono, por não poder dar a menor condição de conforto para a minha família. Agora não. A energia chegou e eu posso ter tudo que o morador da cidade tem”, afirma o pescador Rosenildo Albino, morador de Paraty (RJ). “Antes era tudo muito difícil e caro. Vela é uma despesa cara, diesel muito mais e o pior é que conservar o peixe era praticamente impossível”, afirma. No total 540 mil pessoas saíram dos grandes centros urbanos no período.
Comunidades Isoladas – Com o programa avançando pelo Brasil, o foco agora é atender comunidades isoladas da Amazônia e ilhas fluviais e marítimas. Hoje, no estado do Maranhão, na Ilha de Lençóis, município de Cururupu, os 500 moradores não precisam mais das velas nem de motor a diesel como companhia noturna. A população tem energia 24 horas por dia, o ano inteiro. Graças ao sol e ao vento abundante, as placas de captação da luz do sol e as hélices dos geradores eólicos produzem energia limpa. O projeto, que faz parte de um convênio firmado entre o MME e a Universidade Federal do Maranhão (UFMA), é utilizado como modelo e poderá ser replicado em outras ilhas do Brasil.
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