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sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Saúde dobra número de ambulâncias do Samu

Mais ais que dobrará o número de veículos que atendem no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) no primeiro semestre de 2010. O Ministério da Saúde realizou a maior compra de ambulâncias já feita no País. Ao todo, foram adquiridos 1.850 veículos, que serão utilizados para levar o Samu ao interior dos estados. O objetivo é que haja uma expansão de, pelo menos, 40% na cobertura da população logo nos primeiros meses do próximo ano. Atualmente, o serviço está disponível para 105 milhões de brasileiros. O ministério avaliará, juntamente com as Secretarias Estaduais de Saúde, a quantidade de ambulâncias necessária para cada unidade da federação.

“A aquisição é um passo para levar o serviço a toda a população. Os resultados que o atendimento móvel tem apresentado são uma conquista para o Brasil”, afirma o coordenador de Urgência e Emergência do Ministério da Saúde, Clésio Mello de Castro. A proposta do serviço é contribuir para a redução do número de óbitos, do tempo de internação em hospitais e das sequelas decorrentes da falta de socorro precoce.

Hoje, o Samu conta com 1.513 ambulâncias em funcionamento. O serviço faz parte da Política Nacional de Urgências e Emergências e tem grande potencial como agente da articulação, pois trabalha com centrais reguladoras. Essas centrais recebem a ligação do paciente pelo número 192, enviam a ambulância e já rastreiam as vagas existentes nos hospitais. Assim, além de fazer o atendimento ao cidadão, organiza o sistema local, permitindo o cruzamento entre a estrutura existente e as necessidades da população da região atendida.

Investimento -
Foram investidos R$ 203,4 milhões na compra dos veículos, uma redução de R$ 30 milhões em relação ao preço máximo estabelecido pelo edital. Em 2006, quando foi realizado o último pregão, o ministério investiu R$ 117 mil por unidade. A expectativa deste ano era de um aumento para R$ 130 mil por unidade, mas, na negociação com os fornecedores, houve redução para R$ 109,9 mil.

Pronto-atendimento -
Para reestruturar o pronto-atendimento no País e desafogar as emergências dos hospitais metropolitanos, o Ministério da Saúde lançou em 2008 as Unidades de Pronto Atendimento (Upas), outra parte integrante da política. Neste ano, 200 foram habilitadas e outras 56 serão incorporadas até o final do ano. Ou seja, os recursos estão disponíveis para os Estados implementarem as unidades, que trabalharão em conjunto com o Samu.

Essas unidades prestarão pronto-atendimento 24 horas, em situações de baixa e média complexidade. O paciente será atendido em consultórios de pediatria, clínica médica, odontologia e ortopedia. Cada Upa contará com laboratório clínico e salas de raios-x, gesso, sutura, medicação e nebulização.


Fonte: Governo Federal

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